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PRÊMIO 2011

ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Wednesday, March 31, 2010

31 DE MARÇO 1964 - PREITO AO MÉRITO. Doc. nº 71 - 2010

31 DE MARÇO 1964 - PREITO AO MÉRITO. Doc. nº 71 - 2010

Palavras que engrandecem o nosso passado. Castello Branco é a inteligência a serviço da Pátria. Leiam para que se orgulhem do Brasil.
VIVA 31 DE MARÇO DE 1964.

GRUPO GUARARAPES


PALAVRAS PROFERIDAS PELO GEN LUCIANO SALGADO – Homenagem ao Presidente e Marechal Castello Branco, em Solenidade no 23º BC, à passagem dos 46 anos da Revolução de Março (Fortaleza, 31.03.2010).

DIREÇÃO. Exmo Sr Gen. Ex Domingos Miguel Antônio Gazzineo, que me distinguiu com o encargo de aqui dizer algumas palavras, o que faço com especial agrado.
Exmo Sr Gen. Div HÉLIO CHAGAS DE MACEDO JR, Cmt da 10ª. RM, na pessoa e na autoridade de quem, saúdo os demais militares das FFAA aqui presentes, da Ativa e da Reserva - oficiais generais, oficiais superiores, capitães, tenentes, subtenentes, sargentos, cabos e soldados, e, em especial, o Cel Eustáquio Alves da Costa Neto, que tem a honra de comandar o 23º BC, onde temos o privilégio de estar - o Batalhão Marechal Castelo Branco. Exmas Autoridades Civis, Sras. e Srs.

Um CIDADÃO e SOLDADO – que tinha como guia e farol a missão constitucional das Forças Armadas, de defender a Pátria, de garantir as Instituições, a Lei e a Ordem, sempre a serviço do Brasil?

Um homem da LEI e pela Lei? Que era pelo cumprimento da Lei? Que era pela Ordem, pela manutenção da Ordem, que acreditava na Ordem para o Progresso – a divisa positivista de nossa sagrada Bandeira? Que simbolizava a própria Lei e a própria Ordem?

Um CHEFE, e um Líder inconteste, pelo que foi, pelo que fez e pelo que legou? Um Chefe exigente, mas equânime e que não era somente justo, mas reparava a injustiça? Que levava seus subordinados ao cumprimento consciente e entusiasmado do dever?

Um CARÁTER, de ética irretocável, de moral sem jaça e de exemplar patriotismo?

Um DEMOCRATA convicto? Que foi à Itália, na 2ª. Grande Guerra, lutar contra o nazismo, lutar pela Democracia, quando no Brasil não se fazia senão uma Ditadura, que já durava 15 anos, e que, afinal, não resistiu às glórias da FEB?

Uma extraordinária CORAGEM física e moral, na guerra e na paz, enfrentando os rigores e os riscos da guerra, cumprindo seu dever, no Estado Maior da FEB, de modo excepcional, com sua reconhecida cultura, privilegiada inteligência e inquestionável competência? Que mereceu os maiores encômios, até de altos vultos de FFAA estrangeira? E na volta à Pátria, recusa-se a tomar parte no constrangedor episódio da espada de ouro? E na posição que assumiu como Chefe do EME, enfrentando com destemor a situação crítica dos dias turbados de Março de 64? E quando teve de concordar com um movimento para por fim a um processo contrário à tradição democrática e histórica do País, e comandá-lo – o que fazia contra os seus próprios princípios, mas porque era para garantir as Instituições, a Lei e a Ordem?

Um ESTADISTA que, na Presidência da República, implantou a moralidade na Administração, a ética na política e nos demais campos do Poder, promovendo um planejado desenvolvimento econômico e social? Um senhor Presidente, que se impunha pela cultura, pela sabedoria, pelo patriotismo? Que reorganizou o País restaurou a autoridade, exercendo o Governo com dignidade e extraordinária proficiência, dando rumos definidos para o progresso da Nação? Que deu impulsão ao Brasil para os caminhos do primeiro mundo?

Quem somente poderia ser essa extraordinária figura cívica, no curso de nossa História? É evidente que desde o início de nosso texto questionário, todos aqui já sabiam, com certeza e consciência, que nele se enquadra, somente, o cidadão-soldado Humberto de Alencar Castello Branco – o Presidente da República austero, culto e capaz, que dignificava o Posto, o Marechal por méritos, o verdadeiro Soldado da exação no cumprimento do dever, o cidadão excepcional. Que engrandeceu a Pátria, na Guerra e na Paz. Que foi o maior Estadista que já exerceu a Presidência da República do Brasil. Que foi um exemplo único, não só para os do seu tempo, mas também para os pósteros. Ele, que violentara suas convicções democráticas, para evitar o pior – a Nação render-se a uma ideologia estranha às nossas tradições históricas e culturais.

Com ele se deu continuidade à tradição das Forças Armadas. FFAA – que são o povo em armas -, que estão e sempre estarão ao lado do povo, pelo povo e para o povo – esse grande povo brasileiro, de uma raça cósmica e única, nunca vencida – onde todos nós, das FFAA, de ontem e de hoje, temos, com orgulho, a nossa origem.

Estou seguro de fazer este questionamento e revelá-lo, porque conheci o homenageado desta solene ocasião, e pude admirá-lo de perto: fui seu subordinado próximo, por duas vezes; e, como Ten-Cel, Cmt do então 10º GO 105, pude acompanhá-lo de perto, no meu devido e modesto lugar, quando vinha ele a Fortaleza, como Presidente da República. Sou, pois, grato à ordem divina por me ter colocado tão de perto deste exemplo de condutor de homens a serviço da Pátria, com quem muito aprendi.

Esta homenagem, que hoje e aqui lhe prestamos, não é um ato simplesmente formal. É um nosso dever, uma nossa obrigação moral. Pelo que Castello foi, e é, para a nossa História - do Exército e da Nação Brasileira.

Além da coroa de flores aposta a seu busto, que aqui é a sua imagem, merece uma outra homenagem. Ou seja, merece ainda a nossa continência, que todos aqui já lhe estamos prestando, na mente e no coração. E que sugiro prestar-lhe, também, do que, estou certo, terá aprovação do Exmo Sr Gen. Cmt da 10ª. RM., prestar-lhe também continência, ao Toque de Silêncio - na atitude, no gesto e na duração, que vamos fazer efetivos. É o que tinha a dizer, cumprindo o encargo, com um grato sentimento no peito de soldado.


(O Comandante da tropa comanda “Apresentar Armas!” e o Corneteiro executa o Toque de Silêncio. A Tropa e os demais militares presentes – inclusive na reserva ou reformados – fazem a continência regulamentar – na atitude, no gesto e na duração).

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