TOP BLOG

TOP BLOG
PRÊMIO 2011

ULTRAGÁZ

ULTRAGÁZ
ULTRAGAZ

DIPLOMA DE HONOR

DIPLOMA DE HONOR
EXCELENCIA POESÍA

Wednesday, December 15, 2010

SÍNDROME OU DOENÇA


SÍNDROME OU DOENÇA

Na árdua missão da vida o ser humano encontra diversas pedras de tropeços que irão causar-lhe problemas na sua saúde, se ele não viver condignamente ou não procurar assistência média nas épocas devidas fatalmente estará desprotegido e a mercê das doenças oportunistas. Muitas falam em síndrome e doença, será que existe diferença na sinonímia das duas palavras? Síndrome palavra de derivação grega, syndromé, ‘reunião’, ‘concurso’. Na medicina toma a conotação de estado mórbido (Enfermo, doente, relativo à doença) caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, e que pode ser produzido por mais de uma causa. Podemos citar como exemplificação: “síndrome de obstrução intestinal, síndrome de insuficiência respiratória”. Como também, o conjunto de características ou de sinais associados a uma condição crítica, suscetíveis de despertar reações de temor e insegurança. Tem variação síndroma.

A maioria dos dicionários traz em seu bojo nuanças sobre a significação da palavra em alusão, bem como as consequências vitais para a saúde do ser humano. Já a palavra doença tem derivação latina dolentia, e cuja denominação genérica de qualquer desvio do estado normal. Podendo também ser o conjunto de sinais ou sintomas que têm uma só causa; moléstia. Recebe também a nomenclatura de mania, vício, defeito, doença autoimune, por autoagressão. Analisando alguns aspectos sobre as duas palavras para tentarmos diferenciar uma da outra, nos espelhamos sem ensombras (escurecer) em algumas especificações médicas. Reavaliando reiteradas vezes aspectos sobre a vida humana notamos que a medicina exerce uma importância hercúlea para nós seres humanos. Não seria mera coincidência citarmos nessa matéria algumas doenças e síndromes que atacam o homem nas mais diferentes fases da vida. Doença de Adamas-Stoke se caracteriza por perturbações neurológicas (síncope - Perda temporária de consciência devida à má perfusão sanguínea encefálica, e que pode ser em razão de causas diversas) devidas à baixa súbita de perfusão sanguínea (Passagem de líquido (inclusive sangue) através dum órgão), devida a bloqueio cardíaco, também conhecido como síndrome de Adams – Stoke.   Doença de Addison - aquela que se deve a lesão destrutiva de córtex suprarrenal, e que se caracteriza por hipotensão, anorexia, perda de peso, fraqueza, e hiperpigmentação cutânea de tom bronzeado, causados por insuficiência de funcionamento de glândula suprarrenal. 
Doença de Alzheimer - o mais frequente tipo de doença pré-senil, de origem discutível, e em que se podem observar, além de grande perturbação da memória, desorientação temporal e espacial, afasia, apraxia, agnosia, crises epiléticas, etc., causando, após alguns anos, caquexia e morte. Doença de descompressão é o conjunto de manifestações clínicas caracterizadas por artralgias, distúrbios respiratórios, lesões cutâneas e alterações neurológicas, e que pode ser observado em aviadores que voam a grandes altitudes, bem como em pessoas que, respirando ar comprimido, sofrem redução brusca da pressão do ar, como sucede com aqueles que usam equipamentos de mergulho (aerobulose).

Doença de inclusão citomegálica infecção produzida por citomegalovírus. (Pode ser congênita, apresentando comprometimento hepático e esplênico, e do sistema nervoso (deficiências mental e motora), ou adquirido, quando seu quadro clínico é semelhante ao da mononucleose infecciosa). Doença de Menière a que se caracteriza por perda de audição, tinido e vertigem, decorrentes de afecção labiríntica; síndrome de Menière. Doença de Parkinson moléstia nervosa, de causa desconhecida, caracterizada por tremores rítmicos, rigidez facial e festinação; moléstia de Parkinson, mal de Parkinson, paralisia agitante.

Síndrome de angústia respiratória do adulto - Lesão pulmonar grave, de evolução rápida, e que surge poucos dias após algum tipo de agressão ao organismo, levando à insuficiência respiratória. (Sigla: SARA.) Síndrome de Down - a que se caracteriza por apresentar-se o crânio pequeno e achatado em sentido anteroposterior, achatamento da junção dos ossos nasais, encurtamento de falanges, outras alterações de dedos de mãos e de pés e retardo mental que varia de moderado a intenso; mongolismo.  Síndrome de Estocolmo - Sentimento de simpatia em relação à (os) sequestrador (e s), por parte de indivíduo sequestrado por motivos políticos. Síndrome de imunodeficiência adquirida – Abreviatura (SIDA). Síndrome de lágrimas de crocodilo - Entidade de patogenia obscura e que consiste em lacrimejamento durante mastigação; ocorre após paralisia facial e dever-se-ia a trajeto desgarrado de fibras nervosas em regeneração, dirigindo-se algumas destas, que se destinam a glândulas salivares dirigindo-se a glândulas lacrimais. (A denominação provém do fato de que os crocodilos lacrimejam quando mastigam).

Síndrome de Parkinson - a que exibe quadro clínico igual ao da doença de Parkinson, mas em que a causa é conhecida (traumática, infecciosa, etc.). Síndrome geral de adaptação - Conjunto de fenômenos inespecíficos (neurológicos, endocrinológicos, etc.) desencadeados no organismo como reação a alguma agressão.  Mesmo sem sermos especialistas no assunto devemos tomar ciência de algumas patologias, principalmente aquelas que encontram as pessoas com mais idade e são indefesas para essas síndromes ou doenças. Nas entrelinhas podemos notar a equidade entre as duas palavras com pequenas diferenciações, mas no frigir dos ovos tanto faz dá na cabeça ou na cabeça dar. Cuidado com elas, visto que podem ser fatais. Um check up uma vez por ano enseja um cuidado especial com a saúde, bem como se for encontrado algo de anormal ser tratado a tempo. A cura de algumas doenças se consegue no início da mesma.

Alguns termos médicos aqui usados são de fundamental importância para o incondicional conhecimento e a afabilidade que devemos ter com os nossos doentes, denotamos com esse cuidado um apurado cuidado que todos devem ter com as pessoas de mais idade ou mesmo as pessoas acometidas por essas síndromes ou doenças. A relação é vasta, pois a cada passo da ciência algo de novo é descoberto. A ciência e a medicina andam juntas para nos proteger das doenças oportunistas ou mesmo as de origens genéticas. Alguém diz: “as doenças mais comuns na velhice”, mas o Dr. João Roberto D. Azevedo diz que velhice não é sinal de doença! O envelhecimento acarreta mudanças no organismo do indivíduo e, geralmente, traz consigo algumas doenças. Nas nossas conotações sempre colocamos o homem como hospedeiro de doenças, bem como a maioria dos animais. O mundo oculto de bactérias, vírus e outras desgraças se acercam desses seres, é o pequeno invisível atacando a máquina que dizem ser perfeito, mas na realidade a perfeição ainda vai demorar. Segundo Luiz Roberto Ramos, diretor-científico da sociedade Brasileira de geriatria, estudos indicam que todas as pessoas estão propensas a ter pelo menos uma doença crônica quando ficarem mais velhos. O envelhecimento será bem ou mal sucedido de acordo com a capacidade funcional que a pessoa conseguir manter ao longo da terceira idade.

Por isso, atividades preventivas, como alimentação e atividades físicas, entre outras são de suma importância. Fumar nem pensar, mas se o fumante decidir deixar de fumar aos 75 anos, e por isso não consiga prevenir o surgimento de doenças, ela conseguirá reabilitar-se. As mais letais são as cardiovasculares, tais como hipertensão e o diabetes, segundo dados do (IBGE) as doenças do aparelho circulatório são responsáveis por 39,4% dos óbitos masculinos e 36,3% dos femininos entre idosos. O Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer não ocasionam a morte, mas afetam sua autonomia, devido à sua complexidade, pouco se sabe sobre a prevenção. Outro perigo constante é a depressão que já tem levado muita gente a prática do suicídio.
Existe o guia do idoso e está publicado no SERASA. Algumas fontes que procurei me situar para elaboração desse documento com teor importante para a saúde: (“http://gerovida.blog.br” /). Um método muito importante de avaliação do paciente é a anamnese, que além das perguntas clássicas o médico deverá investigar alguns pontos específicos. A primeira visita ao médico deve ser preparada pelo familiar responsável que, de posse de determinadas informações, poderá aperfeiçoar a entrevista: a descrição dos primeiros sinais de anormalidade que foram detectados: data, tipo etc. A evolução dessas anormalidades, tempo de duração, ocorrências importantes descrição detalhada das alterações atuais; doenças pregressas especialmente AVC, cardiopatias, diabetes, depressão e doenças neurológicas; ocorrências mal definidas do passado: desmaios, convulsões, quedas com contusão craniana, quedas suspeitadas não testemunhadas etc.
Medicação utilizada anteriormente, no presente momento e os resultados obtidos. Memória, comportamento, comunicação e autonomia, orientação, estudos de hábitos fazem parte da análise. Dentre as características da doença de Alzheimer, o comprometimento cognitivo gradual de evolução lenta acaba por afetar as funções cognitivas específicas globalmente, configurando um quadro afásico, apráxico, agnósico e amnéstico. Afasia (Perda do poder de expressão pela fala, pela escrita ou pela sinalização, ou da capacidade de compreensão da palavra escrita ou falada, por lesão cerebral), e sem alteração dos órgãos vocais; agnósico (Perda do poder de reconhecimento perceptivo sensorial). Amnéstico (Que faz perder a memória).  Assim, é necessário que um estudo integral avalie a linguagem, a coordenação motora, as condições perceptivas sensoriais, a capacidade de abstração, o raciocínio, a atenção, o cálculo e a memória. A avaliação cognitiva pode ser feita a partir de dois níveis de complexidade. Um  de rápida e fácil aplicação onde se avalia quantitativamente o estado cognitivo e funcional por intermédio de testes abreviados e por uma escala que determinará o grau de autonomia do paciente.
Estes testes e escalas, associados a outros que colaboram na exclusão de outras doenças, como depressão e múltiplos infartos, não necessitam de grande sofisticação e são de fácil aplicação. Num segundo nível, quando existe a necessidade de se aprofundar a avaliação, a utilização de métodos mais sofisticados, detalhados e complexos e são privativos, em sua aplicação e interpretação por profissionais especializados. As características principais que devem conter os testes são: simplicidade, sensibilidade e confiabilidade. Os testes devem ser preferencialmente padronizados e reproduzíveis. Devem estabelecer o diagnóstico precoce do déficit, determinando sua natureza e importância e avaliar o grau de dependência e autonomia do paciente para as atividades básicas e instrumentais da vida diária. (http://www.alzheimermed.com.br/). Para uma escolha correta é necessário que se leve em conta alguns fatores que podem interferir no resultado da investigação cognitiva: o nível de escolaridade, as diferenças geográficas, a cegueira, a surdez, a limitação motora, o asilamento, os costumes, culturas e dificuldades com o idioma.
Outro fato a ser comentado refere-se à graduação do resultado. Quando as pontuações são extremas não há dúvida; quando o resultado se encontra nas zonas fronteiriças é necessário que a investigação seja aprofundada. Para não entrar na prolixidade queremos enaltecer o pórtico e os postulados da anamnese são importantíssimos. O Parkinson é uma doença neurológica que compromete os movimentos da pessoa. Ao contrário do que se imagina a memória e a inteligência dos indivíduos com Parkinson não são comprometidas, ou seja, a pessoa continua a recordar de fatos e acontecimentos. Ainda não se sabe o que origina a doença, mas sabe-se que essa atua na degeneração e morte dos neurônios que produzem a dopamina no sistema nervoso central.
A perda de produção da dopamina provoca a perda da condução de neurotransmissores, (as correntes nervosas) pelo corpo, que são responsáveis pela coordenação e controle de todos os movimentos que o organismo pode ter. Dessa forma, a falta da dopamina no organismo causa cansaço, fraqueza, tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, dificuldade para se movimentar, alterações na fala e outros. É sabido que o aparecimento de tais sintomas só ocorre quando cerca de 80% dos neurônios já estão mortos. De forma lenta, os sinais começam a aparecer podendo ou não ser percebidos pelo indivíduo. Porém, em estágio mais avançado, podem-se fazer algumas modificações de hábitos para que o indivíduo se adapte à sua nova condição, já que a doença não tem cura. É importante o acompanhamento e o auxílio de profissionais nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e nutrição, para juntos facilitarem a vida do indivíduo em suas atividades diárias, tornando-o independente apesar de suas limitações.
Existem hipóteses sobre a origem da doença, mas nenhuma ainda foi comprovada. Essas afirmam haver relações com a ação de toxinas ambientais no organismo, o acúmulo dos radicais livres no metabolismo, anomalias nas mitocôndrias e predisposição genética. Uma figura pela qual nos fingimos recordar de coisa esquecida. Reminiscência, recordação. Informação acerca do princípio e evolução duma doença até a primeira observação do médico (catamnésia, sinônimo anamnese). Quantos homens jazem no cárcere das desilusões, da amargura, do remorso, do crime? Através de caminhos desolados, ao longo de campos que as bombas devastaram, dentro de sombras frias, há mães que choram velhos desalentados, crianças perdidas. Homens sem amor, sem gratidão quem poderá contar as angústias de uma vida problemática, dolorosa? Enquanto, os cruéis matam os sensatos querem viver. Pense nisso!
Afasia: Perda do poder de expressão pela fala, pela escrita ou pela sinalização, ou da capacidade de compreensão da palavra escrita ou falada, por lesão cerebral, e sem alteração dos órgãos vocais. Apraxia: Incapacidade de executar os movimentos apropriados a um determinado fim, conquanto não haja paralisia ou outros distúrbios, sensitivos ou motores. Agnosia: Perda do poder de reconhecimento perceptivo sensorial.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- ALUNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE VALE DO JAGUARIBE (FVJ) EM PSICOPEDAGOGIA.

No comments:

Post a Comment