REPRESENTANTES
DA JUSTIÇA ACUADOS
“De uma
hora para outra surge à criatura mal educada que lhe dá vontade de responder na
mesma altura”. Apesar de tudo, seja de forma diferente. A carranca feroz, o mau
humor é máscara que esconde tristeza ou revolta a pedir: “Ame-me, compreenda-me”.
(Lourival Lopes).
Só é
feliz quem faz os outros felizes, dizia , do púlpito, o pregador, de coração
inflamado. Falava verdades incontestes, sofria, porém, pela boca da esposa a
lhe dizer:- “Você só é bom por fora. Você não é o que prega”. Uma sentença primorosa para aplicarmos a
maioria dos políticos que nos representam nos tribunais do parlamento. A
política brasileira tomou um direcionamento anormal e as diretrizes são
violadas cotidianamente, no entanto, nenhuma medida moralizadora é tomada para
estacar a ferida que se abriu e não quer cicatrizar no meio político brasileiro.
(Grifo nosso). Na realidade muita conversa e pouca ação. Na psicosfera publicitária são
investidos milhões de reais, para mostrar ao povo aquilo que o político tem
obrigação de fazer, aliás, ele foi eleito para trabalhar para o povo e não se
tornar garoto propaganda.
As obras faraônicas são as mais visadas, pois através das licitações
viciadas se escondem as águias ferozes loucas por carniça, essas feras e aves
de rapina formarão a indústria da corrupção. Uma indústria com muitos adeptos e
na medida em que o tempo passa ela cresce mais e mais. Quem julga essa
indústria que se formou no Brasil? Os integrantes da justiça. Os juízes que
integram essa justiça. Dados do CNJ (Conselho
Nacional de Justiça) mostram que pelo menos 100 magistrados estão sob ameaça no
País. E muitos deles são obrigados a se afastar de processos porque não
conseguem resistir à pressão dos criminosos. E quem seriam esses criminosos?
Não seriam reles criminosos e sim aqueles de colarinho branco. Quase certo os
envolvidos em processos de corrupção que rolam Brasil afora.
Estão praticando terrorismo para amedrontar juízes, para depois
receberem as benesses, isto é ficarem ilesos dos processos que correm na
justiça e nas famigeradas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que não
chega a nenhuma conclusão. O juiz Paulo Moreira Lima, que já foi delegado da PF
(Polícia Federal), teve que abandonar processo contra o bicheiro Carlinhos
Cachoeira por temer as ameaças contra si e sua família. É uma vergonha que isso
aconteça. Uma grande nuvem cobre os responsáveis pelas ameaças, que já deveriam
estar em presídios de segurança máxima. “Brasileiro é tão bonzinho”. Adriana
Nicácio jornalista da Revista “Isto É” relata: “Quando criminosos se sentem à
vontade para intimidar um juiz, é porque há algo de muito errado nas relações
de poder”.
A ameaça à magistratura ou a magistrados é uma afronta ao Estado e na
grande maioria das vezes só ocorre por que agentes públicos estão envolvidos
com marginais. Foi exatamente o que ocorreu há duas semanas. O juiz substituto
Paulo Augusto Moreira Lima viu-se obrigado a se afastar do processo contra o
bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. É bem provável que uma
podridão muito grande esteja por trás dessa CPI que querem empurrar com a
barriga, pois o tempo passa e ninguém resolve nada. O ex-presidente Lula foi
pedir a um ministro do Supremo Tribunal Federal para julgar os envolvidos no “mensalão”,
somente depois das eleições. Quem participa de uma jogada dessa natureza pode
ter alguma coisa a temer.
O CNJ tem uma lista com 100 nomes de juízes ameaçados de morte, mas
associações de magistrados garantem que o número é pelo menos duas vezes maior.
Estamos vivendo uma democracia ou um terrorismo ameaçador? Atualmente 47 juízes
contam com escolta de agentes da Polícia Federal. Famílias de magistrados não
têm direito à segurança. Os tribunais não fornecem carros blindados. Esse é o
cenário triste que estamos a conviver todos os dias. Cenário de corrupção, de
terrorismo, de medo e de agitação política, sem que haja punição para os
envolvidos.
Por duas vezes a ameaça foi mais direta: “Vamos matar a sua filha” Rui
Barbosa, então, mandou- a estudar em outro Estado. É triste sabermos que desde
2003 alguns juízes foram assassinados. Onde estão os “Direitos Humanos”?
Prova-se mais uma vez que “Direitos Humanos” no Brasil só se preocupa em
defender bandidos. Patrícia Acioli, juíza criminal. Morta com 21 tiros na porta
de sua casa em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, em 12 de agosto
de 2011. Condenou à prisão cerca de 60 policiais ligados a grupos de
extermínio.
José Machado Dias, juiz criminal. Responsável pelos processos dos
integrantes do Primeiro Comando da Capital. Em 14 de março de 2003, seu carro
foi interceptado por dois assassinos quando saía do fórum. Alexandre Martins de
Castro Filho juiz federal. Levou três tiros na porta de uma academia em Itapoã,
bairro de classe média alta de Vila Velha, no Espírito Santo, em 24 de março de
2003. Atuava contra o crime organizado no Estado. E assim, caminham os
descaminhos brasileiros, onde são vítimas policiais, delegados de polícia,
radialistas, jornalistas e até políticos que sabem demais, como Toninho do PT e
Celso Daniel ex-prefeito de Capinhas – São Paulo, ambos assassinados
misteriosamente.
Não temos mais segurança de qualquer espécie. Assaltos a bancos virou
rotina, enquanto integrantes de quadrilhas cercam delegacias e atiram contra
policiais indefesos, outros integrantes explodem caixas eletrônicos afanando
tudo. É assim o cotidiano no interland do Brasil. Em quatro meses, o juiz do
trabalho Rui Barbosa trocou o número de seu celular 12 vezes. Mesmo assim, ele
e sua família continuaram a receber ameaças de morte. A maior parte dos juízes
ameaçados de morte está no interior do Paraná, seguido pelo Rio de Janeiro.
Precisamos de homens corajosos para trazer de volta a segurança tão
almejada. Hoje em dia o Brasil em termos de violência transformou-se em caos.
Não há blindagem que dê jeito. Wilson Witzel alvo do crime organizado passou a
usar colete à prova de balas. Enquanto o
cenário horrendo enlameia o semblante brasileiro o governo vai calando a boca
do povo com as famigeradas bolsas. Elas podem até ajuda uma ou outra família,
mas na realidade depois da distribuição dessas bolsas o consumo de drogas
aumentou seguido do ócio coletivo.
A população de criminosos, assaltantes de bancos, sequestradores,
traficantes, receptadores, bicheiros contraventores, políticos desonestos tem
aumentado assustadoramente. Não sabemos onde iremos esbarrar, pois as medidas
são fracas e apenas paliativas e para melar tudo os ficha-sujas podem se
candidatar a cargos públicos, pois tiverem anuência da justiça eleitoral. Na
hora de resolver um problema, não descreia da solução, como quem começa a
viajar sem esperança de atingir o destino. Descrença é mente fraca. Seja forte
e reaja. Sobretudo, acredite que o problema não existe, existindo apenas um
conjunto de ideias que, se achar difícil, é um problema e, se achar fácil, nada
é. Segure os pensamentos para não caírem na dúvida. Reconheça-se com a força de
um gigante e nada veja como imodificável. Vamos exterminar o problema político
brasileiro pela raiz. As eleições estão aí, mas não votem em candidatos que só
pensam em si. Votem em quem lute por você e por todos os brasileiros. Pense
nisso!
ANTONIO
PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA
ALOMERCE.
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