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ULTRAGÁZ

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Tuesday, June 23, 2009

17 DE JUNHO UM DIA FATÍDICO PARA JORNALISTAS

17 DE JUNHO UM DIA FATÍDICO PARA JORNALISTAS

Pensando, repensando não conseguimos compactuar com a semente desta erva daninha plantada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Medida estocante, incauta, não judiciosa, usada pela canga dos ministros que compõem o STF brasileiro, que rasgaram, pisotearam, amassaram, repudiaram e jogaram no lixo os esforços desprendidos por uma classe profissional de relevância ditosa para a sociedade brasileira. Apenas um ministro mostrou conhecimento de causa e votou a favor do diploma. O Supremo Tribunal Federal jamais pode assumir posições que ferem a ética, agindo sob dubitações. O que fizeram seus componentes em sua maioria não passou de egolatria, embotamento psicológico, como fossem verdadeiros eméritos, engalanadores, agindo pela exacerbação esterilizada de mentes voltadas para o interstício inoperante de quem pensa ser o dono da palavra, da lei e do mundo. Em julgamento realizado nesta quarta-feira (17/06), o Supremo Tribunal Federal deu provimento ao Recurso Extraordinário RE 511961, interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo. (grifo nosso). Neste julgamento histórico, o STF pôs fim a uma conquista de 40 anos dos jornalistas e da sociedade brasileira, tornando não obrigatória a exigência de diploma para exercício da profissão. A executiva da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas)- (Grifo nosso) se reúne nesta semana para avaliar o resultado e traçar novas estratégias da luta pela qualificação do Jornalismo.


Esta atitude mostrou que a justiça está aliada aos poderosos, visto que o recurso julgado partiu das aves de rapina, das hienas, dos tubarões que se inserem no écran do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo. (grifo nosso). Queremos alertar ao que fazem este sindicato satânico que Empresas de Rádio e Televisão não têm donos, são apenas concessões públicas e muito delas já deveriam ter sido cassadas e retomadas pelo governo, pois são indolentes, irresponsáveis, irrelevantes, visto que só pintam e bordam. Só publica o que lhes agradam assassinando de uma vez só a redação jornalista, a retidão, a ética do profissional. A culpa maior é da cúpula presidencial, visto que não moveu uma palha em prol dos jornalistas. “Regulamentada, como Profissão, há pouco mais de quatro décadas, o Jornalismo, atividade para a qual se requeria Graduação Superior, com consequente Diploma, sacado em Instituição de Ensino Especializada, e aferida pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura sofreu essa semana, um golpe mortal, fazendo com que todos que, até então, possuíssem diplomas, na área, se sentissem subtraídos, obrigatoriamente, dos seus pomposos canudos e títulos pergaminhos.

É que inusitada Decisão, quase unânime, do STF – Supremo Tribunal Federal, cujo único voto discordante o do Ministro Marcos Melo, por maioria absoluta, entendeu que, para o Exercício da Profissão, é dispensável a posse do Diploma. Nosso grande amigo Pettersen Filho foi feliz e enfático em suas conotações e afirmou usando a sua inteligência e sabedoria que: “Mercado disciplinado pelo Ministério do Trabalho, aliás, como é, via – de - regra, toda profissão, o Jornalismo brasileiro, entretanto, curiosamente, até ora, tinha em seus quadros, estranhamente, dois tipos de um mesmo profissional, a saber: Um, o Jornalista Formado, e Diplomado, quem, obviamente, prestou vestibular, foi aprovado e cursou faculdade, aquilatando-se às Normas Gramaticais e à Língua Culta, devidamente matriculado e registrado no MT (Ministério do Trabalho), e, consequentemente, no mais das vezes, visceralmente ligado às Associações Corporativas e Sindicatos da Classe, verdadeiros Clubes Fechados, e, de outro lado, o Jornalista Prático, aquele formado nas antigas emissões de rádio, nas partidas de futebol de várzea ou nos fronts de guerra, surgidos do clamor das ruas, sem faculdade, outra, ou curso, que não os da própria vida, por seu turno, também, registrados e aceitos no MT, meio que, assim, como Profissionais de Meia-calça, na Profissão.


A verdade é soberana e não pode ser aniquilada pela ação do homem que independente da função que exerce, pode fazer julgamentos precipitados e errados. Neste caso a visão da maioria dos que julgaram a favor estava direcionada para os tubarões, as hienas e as águias, já os boanas eram jogados a irreflexão dos ministros que se voltaram exclusivamente àqueles aquinhoados por decisões políticas e de políticos que fizeram distribuições graciosas de permissões para instalação e funcionamento de emissoras de rádio e televisão. A verdade dói, mas precisa ser dita reiterada vezes, doem a quem doer. “O relatório do ministro Gilmar Mendes é uma expressão das posições patronais e entrega às empresas de comunicação a definição do acesso à profissão de jornalista”, reagiu o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. “Este é um duro golpe à qualidade da informação jornalística e à organização de nossa categoria, mas nem o jornalismo nem o nosso movimento sindical vão acabar, pois temos muito a fazer em defesa do direito da sociedade à informação, complementou, informando que a executiva da FENAJ reúne-se nesta quinta-feira, às 13 horas, para traçar novas estratégias de luta”.


O ministro Gilmar Mendes denota cruelmente, pelo seu aspecto fisionômico depois da sentença ter agido sob pressão, pois não iria prejudicar os famosos que querem mandar neste Brasil sem comando, em prol dos pequenos que são os jornalistas. Na verdade dos fatos os jornalistas são os profissionais que mantém estas instituições vivas e funcionando até os dias atuais. “Valci Zuculoto, diretora da FENAJ e integrante da coordenação da Campanha em Defesa do Diploma, também considerou a decisão do STF um retrocesso. “Mas mesmo na ditadura demos mostras de resistência. “Perdemos uma batalha, mas a luta pela qualidade da informação continua”, disse. Ela lembra que, nas diversas atividades da campanha nas ruas as pessoas manifestavam surpresa e indignação com o questionamento da exigência do diploma para o exercício da profissão. “A sociedade já disse, inclusive em pesquisas, que o diploma é necessário, só o STF não reconheceu isso”, proclamou. O detalhe maior é esta decisão macabra foi de encontro não só a posição dos jornalistas, mas da população em geral, visto que a insatisfação foi geral. O povo continua se manifestando, criticando a horrenda decisão e que põem em xeque outras profissões que tem como comando políticos enganadores e empresários que só se imantam com o poder e o vil metal. São estes detalhes que transformam o Brasil na maior Oligarquia do mundo. O desenho está visível na pirâmide que representa o social brasileiro.


A ministra - chefe da Casa Civil e potencial candidata do PT à Presidência da República em 2010, Dilma Rousseff, disse estar aberta ao diálogo com os jornalistas para discutir alternativas de acesso à profissão. "Em tese, sou a favor da regulamentação das profissões", disse Dilma. A declaração foi dada, no último dia 17 de junho, momentos antes de a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ter derrubado a exigência do diploma para o exercício da profissão, que existia há 40 anos. Em visita a Fortaleza para apresentar um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma recebeu documentos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que apresentam os motivos pelos quais as entidades defendem que haja critérios de acesso à profissão. A secretária-geral do Sindjorce, Cristiane Bonfim, e a diretora de ação sindical, Fátima Medina, acompanharam a programação da ministra no Banco do Nordeste. (http://www.sindjorce.org.br/blog/sindjorcenoticias/categoria/sem-categoria/). Encerramos esta matéria dizendo mais uma vez que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) se reveste de interstício, irrelevante, lancinante, niilismo, ócio coletivo, pungente, reprochada vã, e que o direcionamento da Pátria Amada Brasil passa por situações onde ações deleterianas de diversos matizes acontecem todos os dias.


Vimos um fato até certo ponto hilariante e foi comentado por muitas pessoas da mídia e da população. O fato sofomaníaco mostrava o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, explicando a reforma ortográfica na Academia Brasileira de Letras (ABL). Queremos saber o que falta acontecer de ruim neste Brasil Varonil, pois a inversão de valores hoje é o ponto forte das ações das autoridades que conduzem o desarranjo pelo qual estamos submetidos. O governo formou um gargalo e o que depende das benesses políticas estão com as portas escancaradas para as ações perniciosas que trazem inúmeros prejuízos para os habitantes deste país continental de dimensões grandiosas que vão do Oiapoque ao Chuí. Estamos decepcionados com os senhores que fazem o Supremo Tribunal Federal. Ainda estamos anelados ao clichê popular de que “rir melhor quem ri por último”. Pensem nisso! Outra conotação que jamais poderemos esquecer: “Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o jornalismo brasileiro. Segue, em anexo, o Manifesto à Nação em Defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil, documento assinado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e pelos 31 sindicatos dos jornalistas no Brasil”, diz um trecho do ofício entregue a Dilma Rousseff.


Colunista como eu, o amigo Pettersen Filho nos oferece em sentença que chamou a atenção pela seriedade com que construiu e ilibou seu pensamento. “Arrastando-se, como uma dessas roscas-sem-fim, nos últimos cinco, ou dez anos, a questão, finalmente, foi decidida pelo Excelso Tribunal, quem, diga-se de passagem, com muito acerto, temia ver o Direito de Expressão, predicativo máximo da Cidadania, tal qual a Liberdade de Ir e Vir, sob tal rótulo, apropriada por uma determinada Classe de Profissionais, em detrimento da Democracia, e do Direito de todo cidadão em livre-expressar-se, seja no Circular elaborado no Banco das Igrejas ou no Folhetim da Escola Primária, para os quais, eventualmente, existia quem almejasse a necessária intervenção de um Profissional Jornalista, nesse caso, não menos que uma espécie Estatal de Censor, a reprimir o Direito de Expressão do Povo. Ao nosso modesto ver, Jornalista, sem formação, que somos sem Diploma ou Canudo para aferir, entendeu, o Supremo, o que era a mais obvia verdade, a qual já sabia, e praticava toda a Nação, ao julgar, dia-a-dia, nas filas e nos ônibus, ou na Banca de Jornal da esquina, os Jornais, e Jornalistas, que proliferam por ai, sempre pagos pelo melhor cachê, seduzidos, no mais das vezes, pelo Poder Econômico: Se o Artigo ou a Matéria jornalística não presta, se a Leitura não é prazerosa, embora sendo, ou não sendo o Autor, ou Jornalista, Formado, possuidor, ou não, de Diploma, pouco importa. Nesse caso, a tendência é que o papel, a que se prestam tais matérias, destine-se, tão somente a embrulhar bananas na feira, ou que sirvam, somente, como Banquete às traças. Não vende. É isso o sabe julgar o Povo”! Obrigado amigo suas colocações foram úteis e de um valia muito grande para mim. Que Deus te abençoe.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

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