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ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Thursday, July 9, 2009

A DINASTIA SARNEY

A DINASTIA SARNEY


Sentimo-nos envergonhado com a atitude de alguns políticos que se inserem no écran da política brasileira, com o único intuito, o de locupletação. Tudo que o ex-presidente da República, e hoje presidente do Senado Federal vem fazendo agora não é novidade. É prática antiquíssima. Temos dó e piedade dos brasileiros que demonstram ter a memória curta, e não se recordam dos atos escusos, nojentos, geênicos e infernais praticados pela família Sarney. Capa da Revista “Isto É”, e de outras publicações procura o conluio político com o presidente Lula, para assegurar-lhe o direito de continuar no mando no Senado. Desde 1986 que Sarney vem sendo alvo da mídia brasileira. A revista “Veja” em uma de suas edições conta com os mínimos detalhes a ação perniciosa e até traquina da família epigrafada.


“As pressões, as chantagens e os bastidores da guerra para preservar o último coronel da política brasileira”, conotações da revista “Isto É”, nº. 2069/ano 32 de 08 de julho de 2009. (GRIFO NOSSO) “O dia do Fico de Sarney” é uma vergonha nacional. No psiquismo político, nas psicosferas sintônicas, na reciprocidade vibratória com a corrupção o “sarneyismo” vem dilacerando, e enlameando a classe política tupiniquim. “Empreguismo por debaixo dos panos”, trem da alegria pega filha de Sarney. Ela efetivada sem exigência de concurso público para assumir cargo de confiança junto ao pai. A mesma Roseana em manobra política consegue na justiça derrubar o governador do Estado do Maranhão, Jackson Lago, alegando gastos excessivos na campanha eleitoral que o conduziu ao governo do Maranhão sua terra natal. A mesma Roseana foi beneficiada pelos mesmos motivos quando se elegeu governadora do Maranhão. É hora do ex-governador Jackson lago dar o troco e voltar a comandar o Estado com menos poder aquisitivo do Brasil, pois a política eleitoreira da família Sarney nenhum benefício trouxe ao Estado em alusão. (GRIFO NOSSO). Estará o senador fazendo do Senado Federal o edifício balança, balança, mais não cai.


O velho cacique ficou entre o céu e o inferno, sem ter certeza sobre seu futuro. Dizer que Sarney é ‘cacique e coronel’ só por força de expressão, pois a sinonímia para as atitudes levianas dele seria outra com certeza. A população grita fora Sarney, fora Sarney, e ele agarrado ao Lula manda dizer ao povo que fico. O Conselho de ética se manifesta, mas parece que tudo vai dar em pizza como sempre acontece. O que envergonha a nação brasileira é que em cada Estado da Federação existem as oligarquias políticas e o cenário político do Brasil continua o mesmo, são as famosas figurinhas carimbadas. Aos 79 anos de idade o velho político parece tomar remédio para não envelhecer e continuar mamando nas tetas governamentais. Com 50 anos de vida pública já deveria está aposentado, pois neste meio século de vida pública pouco ou quase nada fez pelo Brasil. Nascido em Pinheiro foi buscar respaldo para se eleger senador em outro Estado da Federação. Os partidos DEM, PSDB e PSOL, lutam desesperadamente pelo afastamento de Sarney do senado.


O que acontece no senado é hilariante. “Bilhete, elogios de Mão Santa foram tantos que o próprio Sarney escreveu para lembrá-lo que o tema da sessão era outro, achamos que os dois se merecem”. Mercadante do Partido dos Trabalhadores (PT) se uniu aos tucanos para presidir a saída de Sarney. Já o presidente Lula não admite que Sarney deixe a presidência do Senado. Ele é essencial para a governabilidade. Pode Freud? Que vergonha My God. A saída de Sarney prejudicaria os planos de Lula para voltar em 2010. Já chega senhor Lula o lugar, a função de presidente não é insubstituível. Seu neto José Adriano Cordeiro Sarney tem participação em empréstimos consignados a servidores da casa. “Enquanto a legenda pediu sua licença até a conclusão das investigações sobre a participação de seu neto nesse escândalo. Foi uma decisão de consenso” afirmou o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), por coincidência primo do pivô da crise, o ex-diretor geral Agaciel Maia.


O Nepotismo exagerado dá nisso e parece que tem farinha do mesmo saco em grande quantidade, no Senado Federal. É coisa muita para a Polícia Federal investigar, pois se ficar a cargo dos senadores a impunidade continuará como dantes no quartel de Abrantes. De vento e (em) popa. Entenda-se. Até os seus amigos estão constrangidos em dar-lhe apoio. Sem alternativas “Não me licencio. Ou fico ou saio do Palácio do Planalto de uma vez”, disse Sarney. Brabo o arrogante senhor! Os atos ocultos formavam pás de cal para o Senado, até o senador Heráclito Forte do DEM (PI) é responsável por 737 atos secretos, logo ele que arrota honestidade. Estamos perdidos senhores o caso do Senado é de polícia mesmo, no lugar de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) IPM (Inquérito Policial Militar) neles. O ato número 23, de 2004, beneficia pelo menos dois funcionários ligados a Heráclito Fortes.


Pedro Simon não poupa críticas à presidência do Senado, antes que a situação ficasse “insustentável”. “Quem são os jogadores desse tabuleiro e suas táticas para dominar as urnas em 2010”. (Agripino Maia). Não queremos saber e temos raiva de quem sabe. Leia o que publicava a revista Veja, em maio de 1986. “Até semana passada, sabia-se que a filha do presidente José Sarney, Roseana Sarney Murrad, era uma assessora do Senado Federal contratada temporariamente, com prazo delimitado para deixar a função”. Na última sexta-feira, porém, descobriu-se que Roseana, na verdade, pertencia aos quadros de funcionários da casa, mesmo sem ter prestado nenhum concurso público, como exige a lei. Seu nome figura em um almanaque de funcionários do Senado, publicado apenas recentemente, ao lado de 59 “assessorias técnicas” - efetivados como empregados da casa desde janeiro do ano passado, com salários em média de 25.000 cruzados.


Na cidade de Praia, no Cabo Verde, onde acompanhava o presidente Sarney (Veja reportagem à pág.28), o marido de Roseana e secretário particular da Presidência da República, Jorge Murrad, reagiu com espanto à denúncia, publicada no Jornal Folha de São Paulo. “Nem mesmo a Roseana sabe disso”, afirmou o marido. O “trem da alegria” no qual a filha de Sarney foi embarcada passou pelo Senado no dia 19 de Janeiro de 1985. Às vésperas da reunião do Colégio Eleitoral que escolheu Tancredo Neves para a Presidência da República, o então presidente do Senado, Moacir Dalla, do PDS do Espírito Santo, resolveu agradar vários de seus colegas e criou, sem concurso, 60 novas vagas, preenchidas muito mais por critérios genealógicos do que curriculares. Além de Roseana, que servia como assessora de Sarney desde 1980, foram - efetivados - Antonio Cândido Lima Furlan, filho do senador Amaral Furlan, do PDS paulista, Magna Lúcia Gadelha, mulher do senador Marcondes Gadelha, do PFL da Paraíba.


Murilo Canellas, irmão do senador Benedito Canellas, do PFL do Mato Grosso, Maria do Céu Jurema Garrido, filha do senador Aderbal Jurema do PFL de Pernambuco, Neila Yara Micheles, filha da senadora Eunice Micheles, do PFL amazonense, e João Agripino Vasconcelos Maia, primo de Agripino Maia, governador do Rio Grande do Norte, entre outros. O mais interessante da história é que o ato de nomeação desses funcionários , ao contrário do que determina a legislação , não foi divulgado na época em nenhuma publicação oficial do Senado. O fato só veio há público este ano, com a publicação do almanaque dos funcionários da casa. “Tudo foi feito dentro da legalidade” afirma o senador Raimundo Parente do PDS do Amazonas, cujo filho, Celso Parente, também entrou num “trem da alegria” manobrado por Jarbas Passarinho quando presidia a casa. “Essas nomeações são uma tradição do senado”, complementa Milton Cabral, senador pelo PFL paraibano. A tradição é simples, o senador chega a Casa com oito anos de mandato e filhos, genro, noras com uma vida pela frente. Empregam alguns deles como assessores e explica que se não pode confiar nos parentes não pode confiar em mais ninguém. O tempo passa e com a proximidade do fim do mandato, o Senado efetiva os interinos, tornando vitalícias as nomeações.


Assim, se o senador em oito anos não consiga marcar os anais, seus parentes ficarão na Casa marcando a folha de pagamento. Tramita entre os parlamentares com aval da Constituição e Justiça uma resolução que, aprovada, efetivará pelo menos 200 secretários particulares sem concurso. Envolvido nesse novo “trem da alegria” que se monta no Senado, José Fragelli, acabou arrumando uma desculpa de última hora quando perguntado sobre o “trem da alegria” do ano passado. “Eu não poderia brigar com a filha do presidente da República explica Fragelli”. No dia em que Roseana foi nomeada, seu pai era apenas candidato a vice-presidente. Durma-se com tanto nepotismo político verdadeiro assalto aos cofres do governo e um insulto sem tamanho ao contribuinte que faz das tripas coração para pagar seus impostos em dia e os políticos sagazes, sem vergonha na cara dão outro desatino a este dinheiro tão sofrido e suado do contribuinte. A situação é tão calamitosa que nós brasilianos não podemos mais confiar em político algum. É triste isso, pois o justo irá pagar pelo pecador. Por que Atos Secretos no Senado? Este assunto será ponto forte de outra matéria. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

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