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Friday, November 20, 2009

Intentonas, Anistias e uma Dívida Nacional

Intentonas, Anistias e uma Dívida Nacional


A Intentona Comunista, canhestra ação em força, prevista para eclodir no dia 5 de dezembro, foi deflagrada, por diversas razões, no início da noite de 23 de novembro, em Natal, e propagou – se na manhã do dia seguinte para o Recife, para irromper no Rio de Janeiro, na madrugada do dia 27, no 3º Regimento de Infantaria e na Escola de Aviação Militar, foco principal dos insurgentes. Em todos os locais houve derramamento de sangue. Muitos morreram no cumprimento do dever.
No Rio de Janeiro, apesar de descoberta, seus líderes decidiram deflagrá – la. As tropas da capital estavam em alerta há vários dias, por isso, ao irromper, depois da meia – noite, alguns militares foram chacinados, enquanto dormiam.
Felizmente, muitas ações planejadas pelos golpistas não desembocaram, e diante dos esparsos núcleos instalados em Natal e no Recife, a pronta reação das forças legais esvaziou o movimento, culminando com sua fragorosa derrota naquelas cidades, e na derrocada no Rio de Janeiro.
Por sua importância, os crimes no Rio de janeiro alcançaram o noticiário nacional e o repúdio da sociedade, e os seus mortos e feridos foram reconhecidos como heróis imolados em defesa da Pátria. O estupor pela insânia decorreu que alguns mártires não haviam perecido em justa luta, mas traiçoeiramente.
Em Natal e no Recife, o número de vítimas nunca foi revelado oficialmente pelo governo, possivelmente, para diminuir o episódio. Entretanto, por diversas obras literárias regionais sabe – se que dezenas foram sacrificadas sob a covardia comunista. Hoje, jazem no esquecimento de uma sociedade sem memória.
Salientamos que a vitória não foi dos militares, e no dia 27 de novembro a Nação deveria comemorar a vitória da democracia sobre a foice e o martelo. A intentona não foi contra os militares. A tentativa era a de tomada do Poder Nacional. Posteriormente, os revoltosos foram anistiados, mas perdoados, não pestanejaram em encetar outra tentativa.
Em 31 de Março de 1964, antes que o movimento comunista se tornasse irreversível, a sociedade reagiu e encampou como sua a Contra – Revolução. Em sequência, usando de todos os subterfúgios, grassou no Brasil um movimento armado com os mesmo propósitos da Intentona de 1935. Guerrilhas urbanas e rurais, dependendo da linha esquerdista, sem exceção, praticavam o terrorismo, o sequestro, o roubo a banco, o ataque a quartéis. Seus propugnadores mataram oponentes e, até companheiros, quando julgaram que eles poderiam atraiçoá – los.

Como a “práxis”, todos os agentes das ações subversivas foram anistiados. Os agentes legais, por sua vez, somente por enquanto, pois discute - se, se eles, mesmo cumprindo a missão de manter a lei e a ordem, não deveriam ser julgados, por se atreverem, cumprindo ordens legais, a enfrentar uma súcia de criminosos.

Como em 35, a história se repete. Os facínoras foram anistiados, sem contestações. Agora, os “outros” dependem da boa vontade do STF. Com a inclusão do novo Ministro, “imparcial e de notável saber”, é bom recear pela decisão daquele Egrégio Tribunal. Tememos que o Ministro Toffoli martele o último prego no caixão da Anistia irrestrita, e patrocine o “advento” da Anistia dirigida.

Enquanto isso, Carlos Marighela, “in memoriam “está prestes a receber o Título de Cidadão Paulistano, e sobre a “Intentona”,... nem um suspiro.

Brasília, DF, 05 de novembro de 2009

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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