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PRÊMIO 2011

ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Monday, September 12, 2011

OS IDOSOS SÃO MAIS INTELIGENTES


OS IDOSOS SÃO MAIS INTELIGENTES


“Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromisso. Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão” (André Luiz).

Quando o tempo se esvai e o corpo começa a mostrar sinais de cansaço, os cabelos começam a branquear, e as dores nas articulações aumentam a cada caminhada diária, alguém diz: “Está ficando velho”. É bom frisar que os homens inteligentes ao passar do tempo, se tornam mais inteligentes, pois a superação vem, visto que a vestimenta carnal se desgasta com o tempo, mas o espírito permanece jovem guardando de relance todas as experiências acumuladas numa vida, seja ela tranquila ou repleta de tribulações. Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado. Não menospreze o colega conduzido ao maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante. Essas nuanças aqui inseridas servem de exemplos a muitas pessoas invejosas, ou mesmo pretensiosas, que gostam de macular a imagem de qualquer ser humano, esquecendo ela, que a imperfeição é inerente a todo ser humano. Idoso, velho, acabado para a vida, a melhor idade, a terceira idade são sinonímias que os mais novos usam com pretensão de discriminar os mais experientes ou mais vividos. Surge então uma indagação muito importante. “Por que os mais velhos são mais inteligentes”? Novas pesquisas revelam que o cérebro, apesar de meio distraído, funciona melhor com o passar do tempo.

“Você acredita, ou será mera ilusão”? Surge outra indagação: “Como a idade faz nosso cérebro florescer?”. A ciência conseguiu identificar a base neurológica da sabedoria. A partir da meia-idade as pessoas podem até esquecer nomes, mas tornam-se- acredite- mais inteligentes. E aí, o que dizer? Quem seria capaz de decifrar essa afirmação? Marcela Buscato jornalista da revista “Época”, nos proporciona uma bela matéria sobre o assunto, mas pela nossa experiência de vida colocamos a dispor dos leitores o que aprendemos no estudo direcionado aos que atingiram essa grande patamar da vida. A capacidade de manter informações enraizadas em nossa mente não sofre dano algum com a passagem do tempo. Essas citações são de cientistas e especialistas em geriatria. A partir de um certo momento da vida, que, para a maioria das pessoas inicia-se depois dos 40 anos de idade, a grande questão, ou discussão, é sobre os problemas neurológicos que poderão advir com a idade aqui epigrafada. Muitas vezes ao esquecer uma coisa qualquer e ao procurarmos ficamos perdidos, vem logo à indagação se estamos ficando velhos. Um nome de uma pessoa conhecida, de um remédio, de um livro, ou uma atriz famosa ou outros objetos e pessoas nos levam a crer que a velhice está nos rondando. Nosso mar de neurônio até parece que não quer nos ajudar. E aí o que fazer? “Conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar de maneira diferente. Essa reestruturação nos torna mais inteligente, calma e feliz”, diz a americana Bárbara Strauch, autora de “O Melhor Cérebro da Sua Vida”.

Seria de bom alvitre que os brasileiros, adolescentes e de meia—idade, o lessem e tirassem suas conclusões. Nele você encontrará argumentos que fazem a ideia envelhecer, sobretudo do ponto de vista intelectual, bem menos assustadora do que costuma ser. Bárbara resolve investigar o que estava ocorrendo com seu cérebro. Aos 56 anos de idade, estava cansada de passar pela vergonha de encontrar um conhecido, lembrar o que haviam comido na última vez que jantaram juntos, mas não ter a mínima ideia de como se chamava o cidadão. É meio estranho as conotações da escritora. Parava em determinado móvel da sua casa e já estava esquecida do que iria buscar ou pegar naquele armário de sua casa. Podem notar que mesmo em pessoas de menos idade esses fatos acontecem com constância. O problema é que a pessoa aqui enunciada sabia das coisas, mas parecia que tudo estava sumindo de sua memória, era uma verdadeira neblina, uma nuvem carregada que escondia o que ela buscava. Entre 40 e 68 anos a expectativa de vida virou um apogeu. Hoje já podemos aliar o vigor da juventude com a sabedoria da velhice. “Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o sábio, é a estação da colheita”, diz o Talmude. A nova ciência do envelhecimento retratada por Bárbara em seu livro consegue decifrar o caráter das mudanças por uma dessas percepções aparentemente contraditórias.

Um estudo feito pela equipe do neurocientista americano John Morrison, da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York, analisou o que acontece com alguns pequenos botões localizados no corpo dos neurônios. Eles ajudam a captar as informações. Os cientistas descobriram que apenas um tipo desses botões sofre com o envelhecimento. São os menores, envolvidos no processamento de novas informações, onde parei o carro, onde estão as chaves ou como se chama a nova namorada do amigo? Quase 50% desses receptores perdem a atividade. Mas outro tipo, encarregado de lembrar-se de grandes acontecimentos e de informações enraizadas em nossa mente, como habilidades profissionais, não sofre dano algum. É a famosa lei da compensação. Se alguns neurônios podem ser danificados, outros, até mesmo regiões inteiras do cérebro passam a funcionar melhor. “o raciocínio complexo, usado para analisar uma situação e encontrar soluções, é aprimorado”, diz o psiquiatra americano Gary Small, diretor do Centro de Envelhecimento da Universidade da Universidade da Califórnia em Los Angeles. Um atriz de 63 anos afirma o seguinte: “Eu não sei se é a idade ou o excesso de informações, mas eu esqueço o que as pessoas me dizem”.

“Na verdade, acho aprendi a ser seletiva”. Minha capacidade de leitura das situações ficou mais requintada. Sou capaz de fazer análises rápidas sobre coisas que as pessoas nem precisam me falar. “Leio nas entrelinhas, pego pelo gestual, pelo olhar, e entre os 40 e 60 anos, as habilidades verbal e de resolução de problemas melhoram muito”. “Adultos que têm hábitos saudáveis e mente ativa - mostram cérebro de alto desempenho na meia-idade.” Vejamos o que muda no cérebro maduro. Transformações distintas em cada área modificam o pensar e o sentir. Córtex pré-frontal – A área mais racional do cérebro, encarregada de executar e plantar tarefas passa a ser mais acionada. Ainda não se sabe por que, mas a mudança pode ajudar no raciocínio. Córtex pré-frontal dorso lateral – Apesar de essa porção localizada no córtex pré-frontal, sua atividade diminui. Como ela controla a concentração, a capacidade de prestar atenção cai. Amigdala – Faz parte do sistema que controla as emoções. Com o envelhecimento, torna-se menos sensível a estímulos negativos, o que explicaria porque os adultos maduros são mais felizes. Ressalte-se que: o pico intelectual de matemáticos e físicos costuma acontecer entre os 20 e trinta anos de idade.

Foi quando Isaac Newton e Albert Einstein criaram as suas teorias. A pessoa tem energia para fazer cálculos longos, sem se preocupar se vai dar certo ou não. Conhecer os limites da paz ao espírito. Afirma Marcelo Gleiser, físico, 56. Pesquisadores acompanharam seis mil voluntários por 50 anos. Descobriram que habilidades associadas à inteligência chegam ao ápice na meia-idade. São nuanças importantes e que muita gente não tem conhecimento. Nosso cérebro pode causar surpresas agradáveis, mesmo estando-se na meia-idade, mas o reforço primordial para o nosso cérebro é sempre mantê-lo em atividades sadias. DANIEL GOLEMAN-A questão mente-corpo, o problema de como a mente se relaciona com o cérebro e o resto do corpo, constitui uma das questões filosóficas mais inquietantes. Tem sido sempre o calcanhar de Aquiles da psicologia. (Ledoux, 2001). Cada emoção leva consigo uma disposição distinta para a ação rumo à direção que deu certo no lidar com os recorrentes desafios da vida humana, ficando gravadas em nosso sistema nervoso como tendências inatas e automáticas do coração humano. Uma visão da natureza humana que ignora o poder das emoções é lamentavelmente míope.

O próprio nome Homo sapiens, a espécie pensante, é enganoso à luz da nova apreciação e opinião do lugar das emoções em nossas vidas que nos oferece hoje a ciência. ...quando se trata de modelar nossas decisões e ações, o sentimento conta exatamente o mesmo - muitas vezes mais - que o pensamento. Fomos longe demais à enfatização do valor e importância do puramente racional - do que mede o QI (Quociente de Inteligência). Para melhor e o pior, a inteligência não dá em nada, quando as emoções dominam. (Goleman (1995, p. 18)). As amígdalas ou amídalas cerebelosas, aqui citadas, são grupos de neurônios que, juntos, formam uma massa esferoide de substância cinzenta com cerca de dois centímetros de diâmetro, situada no polo temporal do hemisfério central de grande parte dos vertebrados, incluindo o homem. Essa região do cérebro faz parte do sistema límbico e é importante como centro regulador do comportamento sexual e da agressividade. Este conjunto nuclear é também importante para os conteúdos emocionais das nossas memórias. A ablação (Remoção de estrutura orgânica ou de parte dela) bilateral da amídala cerebelosa origina a Síndrome de Kluver-Bucy, caracterizada pela ausência de respostas agressivas, pela exagerada, oralidade e pela hipersexualidade.  

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, descobriram que uma parte específica da amígdala  – região do cérebro envolvida com a memória e respostas emocionais de estímulos externos – é ativada nas pessoas pela presença de algum animal. A explicação estaria na necessidade de humanos responderem rapidamente à ameaça ou à comida em tempos remotos. Não confundir com as amídalas da garganta, por favor. Para encerrar queríamos dar conotação de estudiosos da Califórnia que chegaram a seguinte conclusão: “A equipe avaliou 41 pessoas que viviam episódios frequentes de epilepsia”. Elas não respondiam ao tratamento com remédios e a cirurgia era a única intervenção capaz de atenuar seus sintomas. Antes que a operação fosse realizada, no entanto, os médicos implantaram eletrodos para mapear as diferentes áreas de atividade neural – uma maneira de saber quais eram as partes do cérebro que precisavam de correção. Neurônios da amígdala, que está situada no hemisfério direito, foram ativados quando imagens de animais foram mostradas. O mesmo não ocorreu durante a exposição de fotos de pessoas ou outros objetos.

Além disso, a resposta não variou de acordo com o tamanho ou suposta agressividade do animal. Em outras palavras: tanto um pequeno coelho peludo quanto uma onça desencadeiam um mesmo processo no cérebro humano. Com a ajuda de ressonâncias magnéticas, os resultados foram confirmados em pessoas sem epilepsia. Os pesquisadores, liderados pelo neurocientista Florian Mormann, acreditam que o mecanismo tenha ajudado humanos há muitos anos, quando a sobrevivência dependia de respostas muito rápidas ao meio hostil. Dessa forma, uma região específica do cérebro teria evoluído para lidar com situações perigosas – ou extremamente importantes – independentemente, deixando o resto do órgão 'livre' para processar as demais informações. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES – MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA AVSPE- DA UBT E DA ACE





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