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PRÊMIO 2011

ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Monday, April 18, 2011

CARTA AO GENERAL TORRES DE MELO


CARTA AO GENERAL TORRES DE MELO
RESPOSTA À CARTA

REPASSEM AMIGOS! O BRASIL PRECISA FICAR VIVO!
Rio de Janeiro, 1º de abril de 2011
Gen Div Ref FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO
Prezado Amigo

Tomei conhecimento através de vários comunicados de leais Soldados Brasileiros, da proibição em todas as Unidades Militares do País das tradicionais comemorações do dia 31 de março, dia da Contrarrevolução que salvou o Brasil de ser hoje uma miserável e torturada Cuba. Pelos jornais – melhor seria dizer folhetins financiados pelo dinheiro público – soube que até mesmo o General de Exército Augusto Heleno teve que renunciar às homenagens do dia. Há somente três anos dirigi a palavra a centenas de oficiais das Forças Armadas no Comando Militar do Leste a convite de seu então Comandante, Gen Ex Luiz Cesário da Silveira Filho e do Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa, Gen Ex Paulo Cesar de Castro. Pela primeira vez um ex-comunista falava à alta oficialidade sobre o real significado da Contrarrevolução de 64. Hoje, três anos depois, nem mesmo vocês podem se dirigir a seus colegas de armas.
O que mais me chocou, no entanto, foi a notícia das ocorrências no 23º BC, oportunamente denominado Batalhão Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, onde, como o caro amigo sabe, estive preso de 10 de outubro a 20 de dezembro de 1965.
Imagino como o amigo dever ter sentido com a recusa, triste ao que consta, do Comandante que, ao obedecer a ordem superior, cancelara a justíssima homenagem ao Patrono da unidade. Como o conheço bem, um homem sentimental e entusiasmado pelos seus feitos, imagino a decepção que dever ter sentido com esta recusa.
Na época de minha prisão o hoje Ilustríssimo Patrono do Batalhão, presidia nosso País, eleito pelo Congresso Nacional contando inclusive com o voto do ex-presidente JK, então Senador por Goiás. Lembro como nós, da esquerda ‘pelo povo’ ficamos decepcionados com o rapidíssimo desenrolar dos acontecimentos nos últimos dias de março e primeiros de abril de 64. Não conseguíamos acreditar que a população do Brasil em peso apoiava um movimento de ‘milicos reacionários’ que tomavam o poder para ‘manter as oligarquias e os privilégios, contra os legítimos interesses do povo’ que, por alguma mágica ou alquimia, só nós sabíamos quais eram.
Por estas sendas cheguei a Vice-Presidente da UNE e fui incumbido de levar a palavra da Une – e sigilosamente da AP, Ação Popular – aos estudantes do Ceará. Minha prisão nesta unidade serviu-me de lição, muito embora casmurro que sempre fui, levei mais dois anos para ver a degradação à qual a militância comunista me levara, e só ao desencadearem a ‘luta armada’ consegui perceber.
Mas certamente uma das maiores lições foi ter o privilégio de conhecer seu ilustre pai, com sua vasta cabeleira branca que me visitara sem poder me dirigir a palavra, nem eu a ele. Não obstante, percebi em seus olhos a simpatia e a confiabilidade que pude atestar pouco tempo depois. Quando fui solto me dirigi à loja As Duas Torres, de propriedade de seu pai e fui tratado com carinho, respeito e confiança a tal ponto de me oferecer o quanto eu precisasse para voltar ao sul sem mesmo aceitar um recibo, pois, como me disse, irmãos não deixam de pagar a irmãos – ele e meu pai eram maçons.
Caro amigo, não se deixe abater pelos acontecimentos de ontem, a verdade sempre prevalecerá, apesar de certas ‘comissões’ que jamais aceitariam um testemunho como o meu.
Um grande e afetuoso abraço do amigo
HEITOR DE PAOLA
Ex-preso político do Batalhão Castelo Branco


RESPOSTA À CARTA DO AMIGO HEITOR DE PAOLA

            14 de abril de 2011
            Quando cheguei ao 23 BC, para participar das Homenagens ao ínclito Chefe Militar, Marechal Castello Branco, cujo Quartel recebe seu nome, fui surpreendido pela Ordem que não se poderia realizar nenhuma  solenidade, em Quartel, no dia 31 de março de 2011.
            Os companheiros da reserva chegando e os da ativa desmontando o dispositivo. Em cada fisionomia, um sentimento de frustração e de dor. Uns falavam, outros calados, demais sentados, mas todos com o coração amargurado, partido e sem compreender a razão de tal ordem superior. A pergunta feita era a seguinte: “cometemos  algum crime em 31 de março de 1964 ou evitamos que o País se tornasse uma ditadura comunista? Praticamos algum roubo, mentimos, somos criminosos para que o nosso Marechal Castello Branco não mereça ser homenageado?
            Perdidos no campo das ideias, fomos saindo e afirmando: “cumprimos a  ordem,  por sermos disciplinados, mas, profundamente, tristes e magoados com uma ordem tão absurda. Em 31 de março, combatemos  a indisciplina, a desordem, o comunismo e agora recebemos ordem de um MD que é falsário, réu confesso, de ter falsificado a Constituição Federal  e ter, como assessor um guerrilheiro, um escondedor de dólar na cueca, companheiro da quadrilha  do MENSALÃO e outros crimes mais, andando nos corredores  do MD e quem sabe, recebendo continências que são o sinal sagrado do militar.. . .!!!  esta atitude de respeito  é o cumprimento da nossa honra! !  !
            Na noite de 31 de março de 2011, ao comando do nosso chefe maior, na reserva – generalde-exército,   Domingos Miguel Antônio Gazzineo, fizemos, na sede do Círculo Militar, a nossa solenidade, constando da   posse da nova Diretoria da ASORFAC e da homenagem ao  Marechal Castello Branco . Grande festa. Mais de 200 companheiros batendo palmas ao grande líder, exemplo de soldado.
            Fui o escolhido para fazer a saudação ao grande chefe. Procurei ser curto e objetivo. “
SAUDAÇÃO AO MARECHAL CASTELLO BRANCO

    SAUDÁ-LO?  COMO? QUE EXPRESSÕES UTILIZAR PARA  DIZER O QUE VAI NA ALMA DA NAÇÃO BRASILEIRA, EM AGRADECIMENTO PELO QUE ELE FEZ PELA PÁTRIA?

                DEMOCRATA CONVICTO.  CHEFE EXEMPLAR. FORMADOR DE HOMENS . SERVIU NAS ESCOLAS  MILITAR, ESTADO MAIOR E A COMANDOU, E ASSIM TAMBÉM  NA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA. CULTO. CURSOS NA FRANÇA E NOS EUA. TESTADO NA GUERRA.  JUSTO, PATRIOTA. E amava a terra onde nasceu, a sua Fortaleza, onde veio a falecer – uma tragédia!

                Era o mais perfeito exemplo de soldado. Disciplinado e cumpridor da Lei e das normas em vigor. Seguia os ensinamentos da Escola Francesa, onde teve grande parte da sua formação. Podemos dizer dois pensamentos do Marechal Foch que indicam a sua personalidade de chefe: “Um chefe nunca se engana por excesso de bondade”  e “Não vos contentais com o que vos dizem, ides vós próprios verificar”. Assim ele agia e assim se afirmava como líder.

                Veio o movimento da contrarrevolução de 1964. Quem,  o mais preparado para colocar a  Nação dentro das normas legais? Ele, CASTELLO BRANCO. Cercou-se dos homens mais inteligentes, capazes e sobretudo sérios, existentes à época. O Brasil entrou nos trilhos e a autoridade foi restabelecida sem a violência,  tão comum aos movimentos políticos.

                A sua pessoa inspirava confiança. Sua palavra era acreditada e sua simplicidade indicava o líder sereno e reto que o Brasil de tanto precisava. O seu pensamento era de uma clareza que não deixava dúvida naquilo que queria dizer. Vejam o que afirmou :
A guerra revolucionária é uma luta de classes, de fundo ideológico, imperialista, para a conquista do mundo; tem uma doutrina, a marxista-leninista. É uma ameaça para os regimes fracos e uma inquietação para os regimes democráticos. Perfaz, com outros, os elementos da guerra fria.
…A guerra fria foi concebida por Lênin para, de qualquer maneira, continuar a revolução mundial soviética. É uma verdadeira guerra global não declarada. Obedece a um planejamento e tem objetivos a conquistar, desperta entusiasmo e medo em grupos sociais e reações contrárias, na opinião pública.
…Seus objetivos capitais: dissociação da opinião pública, nacional e internacional, criação da indecisão e, o principal, retirar das nações a capacidade de luta.
São palavras proféticas. Ainda vivemos a guerra revolucionária no nosso País. Falam en democracia e ainda pregam as palavras ditas por este homem que soube restabelecer a LUZ DA DEMOCRACIA em 1964.
Repetindo, com ênfase,  o que ele disse acima, referindo-se à Guerra Fria:
SEUS OBJETIVOS CAPITAIS: DISSOCIAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA, NACIONAL E INTERNACIONAL, CRIAÇÃO DA INDECISÃO E, O PRINCIPAL, RETIRAR DAS NAÇÕES A CAPACIDADE DE LUTA.
Marechal Castello Branco. Estamos aqui para homenageá-lo, reverenciando a sua memória, e para afirmar que nada irá destruir as FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS,- cuja grandeza muito contribuiu para construir. FFAA, SÍMBOLOS DA UNIÃO NACIONAL E DE CAPACIDADE DE LUTA POR UM  BRASIL GRANDIOSO, -  QUE SUA EXCELÊNCIA DIZIA AOS SEUS ALUNOS, QUANDO CANTÁVAMOS O HINO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.
BRAVA GENTE BRASILEIRA
LONGE VÁ... TEMOR SERVIL:
OU FICAR A PÁTRIA LIVRE

OU MORRER PELO BRASIL.
SUA EXCELÊNCIA FOI E SIMBOLIZA O BRASIL
VIVO, BRAVO, SEM TEMOR, CAPAZ DE MORRER
PELA PÁTRIA LIVRE.
CAPAZ, COMO JUROU, DE SACRIFICAR A PRÓPRIA VIDA PELO BRASIL!
GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO

Continuando a resposta de sua carta amiga. Foi uma carta aos que não conhecem o outro lado e ficam batendo palmas falsas, querendo  manter–se, no cargo, a todo  custo. Sei de sua prisão no 23º BC por uma carta longa que nos fez, quando tomou conhecimento de quem eu era filho. Sua bondade  não tem limite. Você mostra com clareza a sordidez da outra face que o amigo conheceu e hoje é um lutador emérito pela liberdade. Eles nem sabem que o comandante da 10ª RM, gen André Fernandes, foi operado de apendicite pelo médico Dr. Pontes Neto, colega de turma do Cmt do 23º BC e amigo de todos nós. Ele estava preso e saiu da prisão para operar o Comandante. Só no Brasil acontece uma coisa desta.
O choque foi grande, mas sua carta faz-nos levantar as forças para continuar a lutar contra os grandes ladrões físicos e morais da Nação Brasileira. Os assessores que irão  trair, como sempre traíram, os falsários que continuam  a mentir, afirmando que lutam pela liberdade e são apenas traidores  da dignidade humana para que se mantenham no  Poder; ao lerem sua carta e a nossa resposta ficarão envergonhados de serem homens. Chefes não, pois, diz LYAUTEY – “a recompensa do capitão não está nas notas do comando, mas, no olhar dos seus homens”. O militar brasileiro tem sinal de lágrimas.

GENERAL  DA RESERVA  TORRES  DE  MELO


Doc 76 .2011

REPASSEM AMIGOS! VAMOS SALVAR O BRASIL!

GRUPO GUARARAPES


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