SEM
ALARDES
“Siga
com ânimo. Se você levanta da cama com desânimo, sem vontade de encarar o dia,
lembre-se do grande poder de ânimo. Encaixe na mente, mesmo que por
necessidade, o ânimo. Um pensamento de ânimo chama outros iguais. Juntos,
tornam agradáveis o seu dia e fortalecem as suas esperanças. Exercite o ânimo”.
(Lourival Lopes).
As
mesmas mídias que manchetearam suas páginas com o escândalo dos banheiros
públicos, hoje publicam um fato inusitado. Depois de marchas e contramarchas,
as mesmas mídias publicam o seguinte: “Escândalo dos banheiros”, sem alarde.
Teodorico reassume no TCE (Tribunal De Contas do Estado). Tem certas nuanças na
política cearense e brasileira, que só Jesus Cristo voltando ao mundo para explicar
e punir os responsáveis por desmandos administrativos. Empréstimos consignados:
“Para
Férrer, nota da Promus é uma “farsa”“. (Grifo nosso).
A
empresa desafiou o deputado a abrir mão da imunidade parlamentar e apresentar
provas contra a empresa. Em resposta, Heitor Férrer (PDT) pediu aos donos da
empresa que permitam a quebra dos sigilos bancários. (publicação do jornal O
Povo de 25 de abril de 2012). Quando iremos acreditar na justiça brasileira?
“Peixe grande” no Brasil manda e desmanda e nada acontece. Os pobres boanas são
levados a julgamento sem dó e piedade.
O Sr.
Teodorico Menezes comunica retorno ao Tribunal de Contas após nove meses,
justamente o período de uma gestação. Da gestação dos escândalos dos banheiros
quem irá cuidar dos imbróglios “inventados pela mídia”? Afastado desde que O
Povo revelou o escândalo dos banheiros, há nove meses, Teodorico Menezes
reassume função de conselheiro no Tribunal de Conta do Estado. O ex-presidente
do TCE diz que investigações, não encontraram nada contra ele. E
argumenta: estava afastado por vontade própria. “Quem pediu pra sair fui eu”. (Grifo
nosso).
O
“inocente” voltou e o mau cheiro continua perturbando os pretensos beneficiados
com as obras sanitárias. Seria de bom alvitre que a mídia publicasse o nome dos
responsáveis já que o Sr. Teodorico se exime de culpa julgando-se inocente. O
caso Cachoeira vai terminar igualzinho ao dos banheiros, podem esperar e tirar
suas conclusões. Jornal o Povo volta à carga contra policiais militares.
“Crimes de policiais” – Condenado, expulso e... aposentado. Entre os expulsos
recentemente pela PM, um chegou a ser aposentado pelo governador em exercício
mesmo após ter sido demitido da corporação. Ele chegou a ser flagrado, duas
vezes, com quase meia tonelada de maconha. A assessoria do presidente da
Assembleia disse que a situação foi um mal-entendido.
Pelo
que sabemos o policial militar, mesmo expulso da corporação, a família ficará
recebendo pensão, se o mesmo tiver mais de dez anos de serviços prestados. Como
frisamos em matérias anteriores o policial expulso é considerado morto para a
Polícia Militar. Caso estranho, muito estranho, que merece uma investigação
profunda, visto que mesmo aposentado por invalidez, essa invalidez só seria confirmada
quando o processo tivesse transitado em julgado no Tribunal de Contas do Estado,
com a devida aprovação dos membros que compõem aquela egrégia corte do Estado,
bem como a devida publicação no D.O (Diário Oficial).
Na
apuração sobre o ato de reforma do ex-cabo Francisco Carlos Nogueira da Silva,
a Controladoria Geral de Disciplina já apurou que apenas dois médicos – e não três
como recomendados analisaram sua “incapacidade definitiva para o serviço na
Polícia Militar”. De quem é culpa se alguém resolve engolir erros? Erros
acontecem. Inclusive aquele em que beneficiaram um ex-governador com
aposentadoria integral, por ter a autoridade respondido pelo cargo na ausência
do titular por um pequeno período de tempo.
Estamos
alertando aos responsáveis pela seleção de candidatos aprovados no último
concurso realizado para ingresso nas fileiras da Polícia Militar, nesse rol muitos
candidatos não são vocacionados para a profissão e o interesse se insere na
última opção de emprego. Para ser guardião da sociedade é preciso vocação, ale
do mais a vida social de cada aprovado deve ser exemplar e que a sua ficha seja
limpa em todos os sentidos como manda a lei.
Vários estudiosos em Segurança Pública afirmam com
convicção que não é armado que se combate a violência. A arma virou a única que
pode acabar com os problemas da sociedade. O bandido se posiciona de um lado, a
polícia de outro e o cidadão fica em meio ao fogo cruzado correndo risco de
morte. O Estado deve agir para combater e mudar o cenário atual de violência,
oferecendo educação de base, saneamento básico, moradia digna, emprego e
condições para galgar novos espaços. De
acordo com a Constituição brasileira, todo o cidadão tem direito ao que foi
citado anteriormente e muitas outras coisas.
Ele paga seus impostos e deve ser respeitado como
ser humano e se não houver um plano de política pública descente, nunca veremos
o progresso. Quando procuramos o sucesso
pessoal devemos enfrentar situações adversas mais ou menos difíceis de superar,
que nos obrigam a conformar um plano de ação, a analisar seus prós e seus
contras e, assim que decidimos o caminho a seguir, adotar certos riscos.
Segundo nos assevera Robert Amberes, em “As dez regras de ouro do Sucesso
Pessoal” (grifo nosso): Existem pessoas de caráter tranquilo, que não
gostam de aventuras, que se amedrontam só de pensar no risco que as coisas lhes
impõem. Fariam de tudo para evitar, embora um pequena dose de risco seja
inevitável inclusive para eles, pois a vida, por si só, já é um risco, gostemos
ou não.
Por outro lado o risco é o mecanismo com o qual
medimos nossas forças. Os bravos homens que fazem a segurança do Estado e do
Brasil não devem se enquadrar nesse écran de amedrontamentos, pois irão
conviver com o risco de morte a todo instante, no entanto a vida desses heróis
parece não mexer com os corações duros dos políticos brasileiros. Além de
míseros salários, não tem moradias dignas, o aquartelamento deixa a desejar,
nem rancho existe mais, pois estão dilapidando o patrimônio da briosa Polícia
Militar e não existe preocupação na formação de novos oficiais.
A vida é o maior dom dado por Deus e o risco de
perdê-la para defender alguém precisa ser visto de outra maneira. As
irregularidades acontecem em todas as profissões e não seria a Polícia Militar
uma exceção, visto que o ser humano pela sua imperfeição, muitas vezes age pelo
instinto em detrimento da inteligência. O pior de tudo acontece com aqueles que
ganham bem para nos representar e lutar por nossos direitos, entretanto, esquecem
os deveres e direitos e passam a praticar atos ilícitos como os que vêm
acontecendo no cenário político brasileiro. As CPIs (Comissões Parlamentares de
Inquéritos) responsáveis para apurar irregularidade são apenas sabonetes que
perdem a eficácia no primeiro banho, as punições são empurradas com a barriga.
O Brasil vira a “Ilha da Fantasia” em consequência
cresce a miséria, a violência, a mendicância, a favelização, o social morre a
míngua, os bolsos, as contas bancárias dos políticos corruptos incham e nenhuma
existe tomada de decisões para punir os culpados. Não queríamos para os nossos
filhos um País imoral, corrupto e que o proveito próprio fosse à diretriz, o
azimute maior de nossas autoridades. Pense nisso!
ANTONIO
PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE- DA
AOUVIRCE E JORNALISTA PROFISSIONAL
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