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ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Wednesday, October 10, 2012

ROUBAR VAI SER MAIS DIFÍCIL?


ROUBAR VAI SER MAIS DIFÍCIL?

“Minha mala foi aberta sem fiscal e sem feitor; por dentro era a papelada e de trabalho, paz e humor. Em qualquer parte o desprezo, surge por todos os lados; no entanto, há muitas defesas que honram os desprezados.” (Cornélio Pires).

A riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço mais forte que prende o homem a Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Quanta gente nasce pobre, para ver que, na verdade, rico é quem perde de si na soma da caridade. Roubar é ridículo. Para o homem, a arma mais perigosa é essa sinonímia. É o que ele mais teme; é presentemente a que tendes de rebater. Dolorosas são as feridas que ocasiona. Somente interpretamos por fortuna real as fontes de amor que nos possam entender a sede justa de estímulo na obra redentora. A verdadeira fortuna é justamente essa, a de alma que se consagra ao Senhor, buscando-lhe os divinos desígnios.

A fortuna para construirmos a moradia de nossa alma é a vida que Deus nos empresta. A Riqueza intelectual segunda Bezerra de Menezes estava perfeitamente ciente era a intelectual. É, depois da virtude, o primeiro dos bens, e que, sob o ponto de vista econômico, é a riqueza mais produtiva, porque é cambiável para outros planos da vida. Lamentamos que o homem tenha enveredado para o caminho da riqueza material, e esquecido que pertencemos a uma sociedade carente de ajuda, onde a pobreza e a miséria são pontos fortes que devem ser combatidos. Ressalte-se, que nos tempos de antanho, coNforme tomamos conhecimento, muitos deuses eram cultuados. Um deles era Mamon, contudo, não era a sinonímia de divindade e sim um termo de origem aramaica que representava o mais desejado pelos políticos corruptos de hoje, o dinheiro e a riqueza.  Jesus, no Evangelho, afirma que não é possível servir a Deus e a Mamon em pé de igualdade. (Lucas16: 13). 

Dizem que Deus caprichou na sua criação, no entanto, Ele deveria ter pensado um pouquinho mais ao dar de presente, o livre-arbítrio ao homem. Sua criação, na realidade não estava preparada, para tão grande missão. O hominal aderiu ao egoísmo, à inveja, a soberba, a preguiça de diversos matizes, a ambição e a vontade intrínseco de locupletar-se. “Amai a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo”. Dois mandamentos fundamentais para a felicidade terrena. É bom que se frise que Deus não condenou a riqueza, no entanto, ela deveria ser compartilhada entre os mais carentes e necessitados. A fraternidade deveria fazer parte do ecrã humano com muita simplicidade. O que vemos nos amedronta: Nações ricas explorando as pobres, as estratégias de guerra são traçadas para a venda de armas, para aquisição de mais vil metal e a destruição de parte da humanidade, através das refregas, que classificam de “santas”. “O que Jesus realmente reprovou” foi o apego à posse material e o desejo de consegui-la a qualquer preço o que ainda hoje ocorre com frequência e levou um filósofo de nossa época a afirmar que a religião do homem moderno era o "monoteísmo do mercado", expressão severa, mas que traduz bem a atitude dos que buscam a posse como um fim em si mesma, fazendo dela o centro de suas vidas, a condição essencial de sua felicidade. 

O homem é mau com certeza. Mata pelo simples prazer de matar. Surrupia verbas para os mais carentes, desviam verbas para outras finalidades e, o social padece a cada dia. Existe hoje uma crise mundial, que é fruto da ganância humana dos governantes, onde cada país quer ter um fator de crescimento grande sem planejamento adequado e desordenado. O povo brasileiro vive momentos dolorosos fruto da corrupção cancerígena que atacou empresários, Câmaras, Senado, Assembleias e outros órgãos estaduais e federais. Um nome em voga e conhecido no Brasil, o mensalão vem denegrir a imagem dos políticos honestos, que por infelicidade estão sentindo na pele a vergonha que alguns representantes do povo ao desviarem seus azimutes, levaram a categoria a uma descrença geral.

“Dizem os estudiosos políticos que a partir do julgamento do mensalão, ficará mais complicado fazer caixa dois, montar esquemas para comprar apoio parlamentar e apostar no foro privilegiado como forma de se livrar da cadeia. O desafio, agora, é como escapar do sistema político que cria um ambiente favorável aos delitos, nos informa o jornalista da revista “Isto É”, Sérgio Pardelllas”. (Grifo nosso). Estamos nas mãos dos juízes que compõem o Supremo Tribunal Federal (STF). Que os acusados e condenados sejam presos e passem um bom tempo nos presídios e que façam o primordial, a devolução do montante desviado ou surrupiado dos cofres públicos. O presidencialismo, sistema político do Brasil, nunca esteve tão em baixa. A insatisfação é gera, excetuando-se os que fazem parte das militâncias comunistas e socialistas. “O presidencialismo de coalizão” – é o modelo político-partidário peculiar adotado no Brasil, desde a redemocratização, no qual o presidente constrói base de apoio concedendo postos ministeriais e cargos a integrantes dos partidos governistas com representação no Parlamento. Em troca, os partidos fornecem os votos necessários para aprovar sua agenda no Legislativo. Isso pode se chamar conchavo? Só Freud explica! Em 1997, a aprovação de Emenda da reeleição gerou acusações de compra de votos. Na prática, o presidencialismo de coalizão serve para: dar governabilidade ao presidente, assegurar a aprovação das principais propostas do Planalto no Congresso e evitar que a oposição paralise politicamente o governo com pedidos de investigação. Se a oposição é minoria, o governo borda e pinta com certeza, pois os que apoiam o governo, na realidade tem um pedaço da rabo preso. Os partidos de coalizão participam do governo quase que de forma semiparlamentarista, oferecendo a maioria de que dispõem no Congresso para apoiar a agenda do presidente. Se o presidente for corrupto, o governo de coalizão segue o mesmo caminho.

Adotado a partir da redemocratização, esse modelo deletério e imoral, baseado na política do toma lá da cá e no fisiologismo, já produziu pelo menos quatro grandes escândalos na história recente do País. Os cinco anos para José Sarney, o impeachment de Collor, a emenda da reeleição, o mensalão e os escândalos produzidos pelo presidencialismo de coalizão. Segunda nos informa a Revista Isto É, os novos obstáculos para a corrupção são: “fim do “Eu não sabia”; efeito cascata na primeira instância; Caixa 2 deixa de ser crime menor; foro privilegiado não é mais sinônimo de impunidade”. Para o juiz Marlon Reis, criador da Lei da Ficha Limpa, o STF estabeleceu novas práticas que criminalizarão a corrupção. Três obstáculos para os políticos corruptos: “Os empresários não querem mais fazer doações de caixa 2. Eles estão preferindo por vias oficiais. Por isso a arrecadação este ano está menor”. (Gilmar Mendes, ministro do STF).

“O julgamento marca a caracterização do réu na produção de provas. Efetiva a responsabilidade de quem comandou a ação”. (Joaquim Barbosa – relator do mensalão.). “A coalizão não pode ter como móvel o aspecto financeiro. Já no início, ocorre um loteamento de cargos públicos. A coisa vai degringolando e depois parte para a prata”. (Marco Aurélio Mello, ministro do STF). Uma ideia que deveria ser posta em prática com a Nova Constituição e que sanaria os problemas políticos que o País vem enfrentando. Como político não é profissão, os crimes deveriam ser julgados pela justiça comum.

Acabar com a imunidade e impunidade e o político só ter direito a uma reeleição, dando lugar a novos políticos para retirar os viciados em política que estão no parlamento. Tem político que se falar em sair morre com certeza. Entidades que encampam ações de combate à corrupção estão animadas com a possibilidade de os entendimentos aplicados aos réus do mensalão se replicarem em processos nos tribunais de justiça por todo o país envolvendo agentes públicos sem foro privilegiado. Isso deve ser mudado, não deve existir essa bonança alcunhada de foro privilegiado. O que vai acontecer com os responsáveis com as obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)? Obras importantíssimas estão paralisadas, e o que foi executado está se deteriorando e, poderá haver necessidade de ser executada novamente. Quem pagará por esses prejuízos. As Brs estão em situação precaríssimas aumentando a estatísticas de mortes por acidentes, as obras faraônicas que não tem fim, a ferrovia transnordestina e outras obras de impacto como ficarão. As obras da Copa do mundo devem ser investigadas. Será que não há superfaturamento? É bom examinar, pois, infelizmente no Brasil atual tudo é possível. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA AC- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA CEN- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.






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