O QUE ESCREVEMOS DE MAIS BELO COM A LETRA A
Por: ANTONIO PAIVA RODRIGUES
“Buscando a luz, não amaldiçoe a sombra. O bem pede doação total para
que se realize no mundo o bem de todos. Serve onde estiveres e como
puderes, nos moldes da consciência tranquila.” (Emmanuel).
A letra A é a primeira vogal da língua portuguesa. Poderíamos escrever
muitos e belos nomes com ela, tais como: amor, amizade, amplexo, amparo,
amplitude, afinidade, bem como alguns que nos causam preocupações, ou
seja, ansiedade, amargo, ardiloso, apedrejar, assassinar, acusar entre
outros. Para iniciarmos queríamos fazer uma conotação fraseada com a
letra epigrafada: “Ampara os que te asseguram o bem-estar, pois a vida
não te reclama atitudes sensacionais, gestos impraticáveis, espetáculos
de súbita grandeza... Pede simplesmente sejas sempre melhor para aqueles
que te cruzem os passos.” (Grifo nosso). Palavras cultas ou sentenças
maravilhosas, poesias, poemas, contos, acrósticos começando com a letra
(A) tornariam o ambiente mais belo, a psicosfera mais iluminada e, o
companheirismo mais saudável.
“Amor com amor se paga”, um velho jargão, ou um clichê popular muito
usado nos dias atuais, mas que não sai de moda e não incomoda.
“Alguém projetou o fel da calúnia sobre o teu nome? Esquece e caminha.
Muitas vezes, o coração do amigo é ainda frágil e cede ao primeiro
impulso da arrasadora ventania do mal”. A cruz das provações é caminho
para o alto. A letra (A) se mistura nesse contexto em belas e penosas
palavras. Ela está na vida, no amor, na caridade, no perdão, na amizade,
na fraternidade e em outras esplêndidas alusões. Lendo certo livro
encontramos ou nos deparamos com algumas palavras começadas com a letra
(a) que nos chamaram a atenção. Como curiosos que somos, procuramos
averiguar a sua importância dentro da língua portuguesa e se as mesmas
eram do conhecimento popular.
Alvedrio um substantivo masculino que muitos dicionários não trazem o
significado, no entanto, temos a dizer que se trata da vontade própria e
livre-arbítrio, sendo uma derivação do verbo alvidrar. Amiúde tem como
sinonímia repetidas vezes, frequentemente, tornar miúdo. Um advérbio
derivado de amiudar e amiudado. Muitas palavras da língua portuguesa são
oriundas do latim e o tornar miúdo nasceu de a+minuta {latim}
=diminuída. Muita gente é contra o uso das palavras cultas ou rebuscadas
como queiram, porém o uso delas não pode ser dispensado, mas não
exagerado. Continuando por caminhos gramaticais nos deparamos com a
terminologia-antropofágica, um adjetivo que significa aquele que come
carne humana ou relativa à canibal. Derivação das palavras: antropófago e
antropologia. Vale ressaltar que algumas tribos indígenas brasileiras
eram antropófagas, principalmente no período do Brasil Colonial.
Arguto – Um adjetivo derivado de argúcia e argucioso. Finura de
observação; raciocino sutil, espirituoso, esperto, engenhoso, sutil,
perspicaz, de espírito vivo. Origem latina = engenhoso. O Espírito
humano é composto de substância sutil que se torna imperceptível aos
olhos humanos. Arrazoado – Pode ser substantivo ou adjetivo. Derivado de
arrazoar, arrazoamento. Defesa oral ou escrita, razoado, razões,
acertado, justo. Vem do latim racione = raciocínio. Armistício – é um
substantivo masculino. Origem: armistitium (latim) = armas+stare (latim)
= suspender, parar+sufixo ício. Tem como sinonímia: Cessar-fogo, trégua
de curta duração; suspensão temporária da guerra. As autoridades
mundiais pediram a suspensão temporária da guerra entre Israel e
Palestina.
Poderíamos escrever inúmeras palavras com a letra (a) e tornar longa
essa matéria, no entanto, vamos citar mais algumas palavras começadas
por A e seus significados. Arrufo – Um substantivo masculino que
significa irritação, ressentimento passageiro de origem obscura.
Derivação de arrufar, rufião, rufiar e rufio. As grandes discussões
provocadas por acidentes no trânsito tem início em pequenos arrufos
entre os envolvidos. Asco – enjoo, fastio, náusea, nojo, repugnância,
aversão, desprezo, rancor, Classe gramatical: substantivo masculino.
Origem: ascharosu {latim} = escara (tipo de casca de ferimento que
enoja). As pessoas doentes que não podem se locomover em seus leitos se
não forem bem cuidadas poderão adquirir esse tipo de ferimento doloroso e
que maltrata o ser humano acamado.
“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”, uma
linda frase atribuída ao Mestre Jesus que marcou o sentimento da
humanidade. Não é à toa que tentamos realizar essa proeza de colocar a
letra (a) num patamar digno de nota, para os amigos que adoram conviver
com a intelectualidade e o saber. A palavra cifrada é um adjetivo de
dois gêneros e de dois números. Sem importância, impensável, inútil
insignificante, fácil. Vem de atoada e atoar e de origem latina: à + tow
{inglês} = reboque. E não é à toa que nosso nome escolhido na pia
batismal começa também por (a) de Antonio.
Vamos citar algumas palavras começadas pela letra (a), no entanto
deixaremos para estudo de nossos leitores, que com certeza farão de
maneira útil e agradável. Autocrático; auspício; atroz; autômato; azo;
aviltar; autofagia; albergar; aspectada; anomalia; arreglada; avoenga;
adornada; alijar; agastar; antropomorfizar; apologia; Albornoz;
aguilhão; acicatados; aferir; apologizar; acoplar; apregoada;
apriorísticos; alocução, amoedados. Entre estas palavras algumas são do
conhecimento de muita gente e não são difíceis de encontrar suas
sinonímias. As palavras podem dentro do possível ter gestações
diferenciadas dos seres humanos. Mas, no entanto, podemos construir
belas crônicas, bonitos contos, poesias, poemas, novelas, dramas,
filmes, trovas, cordéis entre outros.
Para finalizar queríamos citar ou colocar algumas construções que
fizemos durante a nossa vida de escritor, poeta, jornalista para análise
dos leitores de plantão, criticando ou elogiando se as inserções
merecem tais adjetivos. A Rosa dos Meus Sonhos: Somos botões viçosos de
espinheirais fortuitos, não nascemos com destino gratuito, precisamos
regar adubar e melhorar nosso jardim, nosso coração, enfim de rosas,
papoulas e jasmins. O Céu no seu esplendor tem querubins Serafins,
operários da luz, nos traduzem amor, fraternidade, caridade, reluze
nossos corações, ante a luz da prece nos levam ao amor e ao perdão que
fenecem, as agruras da vida, perdida, esquecida, reduzem problemas,
sofrimentos, num ato de fé. Crescer, elevar, destinar é a sina da
retina, qual menina na esperança de uma vida triunfal isenta do mal,
permeada de bem, vai mais além sem desdém, com alegria, sem exigência,
mas com clemência, precisamos servir sem desanimar. É esperar, destinar,
doar e imantar, amor com fervor. A evolução caminha na pauta dos
séculos, na luz do conhecimento, nas linhas sinuosas, nas féculas do
alimento carnal, na ajuda aos semelhantes, esperas, as emanações do
mundo em processo de renovação.
Não nos arrependeremos de ajudar e clamar por gratidão. Doar, aprender
com amor e semente de oração, os problemas são reduzidos, porém a
conservação apaga o sorriso e traz alaridos sem conotações. Esperemos
com fulgor a jornada evolutiva, prometida pela instrutora divina que
caminha de passo a passo sem embaraços, o amor vence a morte. No anseio
de nossos semelhantes, somos brilhantes cristianizados, esperados, por
nós mesmos com afeição de fazermos melhor. Não tenha dó e sim alegrias,
nas noites frias sem angústias com astúcia, desprendimento, alento e sem
desespero. Tiremos o argueiro de nossa visão, a saudade é anseio, se
não existisse à noite esqueceríamos o esplendor do dia. Com referência,
alicerces demandam segurança e esperanças de dias melhores, com paz,
amor e reverência sem violência.
Filhos amados perdoar é crescer, amar é verter luz, de esperanças, de
dias melhores, onde irmão ama irmão, amar, doar, trabalhar, aprender e
servir é o porvir. De uma vida nova, as palavras cantam melodias
magistrais. Nós imperfeitos, em marcha e contramarchas na introspecção,
de nossos corações que são verdadeiras rosas, joias aquilatadas na
amplidão do bem que convém do amor que aniquila o mal, Na esperança da
bonança de um caminho fechado, abre-se outro. O caminho do amor, do
perdão, da paz, da caridade e sem vaidade vamos assoberbar os
ensinamentos do Senhor que nos ensinou o bem sem olhar a quem. Somos o
cadinho e não os escaninhos somos obreiros da paz e do amor que Cristo
nos ensinou. O coração é a válvula propulsora da paz e da não violência,
vencemo-la com benemerência divina que Deus nos destina para a nossa
própria elevação. O amor corre em nossas veias, tirar vidas alheias
jamais. Somos eternos aprendizes do amor e da paz. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE
No comments:
Post a Comment