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PRÊMIO 2011

ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Wednesday, June 6, 2012

HERANÇA OU PRESENTE?


HERANÇA OU PRESENTE?

“A bondade é a pedra angular da paz e harmonia familiar. As famílias que estão no exílio precisam ensinar essa virtude aos seus filhos. Elas devem ser o primeiro guia espiritual das crianças.” (Dalai-Lama).

O presente e a herança não se resumem somente a materialidade. A maior riqueza que podemos deixar para nossos filhos e netos é a educação familiar e a social.  Os pais pelo pátrio poder são os responsáveis por suas crias, quaisquer deslizes que eles cometam, os pais assumem responsabilidades. “A todo aquele há quem muito foi dado muito será exigido”, Lucas, 22:48. Nunca permitas que as normas disciplinares te conduzam a trocar a exigência pela intransigência. Quando não afiras a informação que te chega pela boca preconceituosa de outrem e, com base nela , acredites, julgues e condenes. Devemos estar sempre bem informados sobre os acontecimentos do dia a dia, como presentes e vigilantes nas atitudes comportamentais de nossos herdeiros, qualquer que seja a idade. Diálogo sempre, e que seja esclarecedor, jamais permitas que a complementação impaciente, quebre a sua palavra ou ordem. A degradação social por qual passamos, parte da culpa está sobejamente norteada na falta de educação da nossa sociedade. Os níveis de consciência do homem caíram assustadoramente. O egoísmo, a inveja e o orgulho falam mais alto sempre.


As mudanças radicais com a passagem inexorável do tempo, as tecnologias colocadas à disposição do homem, em grande parte são benéficas, no entanto, pode deixar o ser escravo da sua própria evolução. O amor, o companheirismo, a ajuda, a fraternidade, a caridade estão ausentes do coração hominal. Sem esses apetrechos jamais levaremos uma vida saudável e a ambição pode nos levar ao caos total.  Desejaríamos que nossos representantes políticos ao dirigir-nos a palavra procedessem com confissão sincera, para que nós pudéssemos analisá-la e, ao invés, proferir comentários irônicos, preconceituoso, usássemos a ética como indícios de uma boa educação. Essa atitude não é impossível, desde que ajam com boa vontade e respeito mútuo. A ciência política quando se aprende nos bancos das universidades é fabulosa, mas como a maioria de nossos políticos não a possui, eles permutam a política, pela politicagem e o resultado é drástico.  Falta preparo e diálogo, sinceridade e respeito para com a população. As cenas acaçapantes envergonham até o mais simples trabalhador brasileiro. Falta honestidade, princípio e ética. A diretriz principal é a locupletação. Do governo Sarney até o atual, o azimute quebrou, esfacelou-se e à vontade de mamar nas tetas da União é descomunal. Se os que agem assim fossem punidos, a situação do País seria outra. Quando o seu irmão de jornada se exponencia e lauriza, premiado por seu esforço laborativo e estudantil, não o inveje, nem busques denegri-lhe a imagem, epicentrando pseudos ou reais defeitos. Porque epicetramos a maioria de nossos políticos como a ferrugem que destrói, como cupins avassaladores? Fazemos isso, em virtude da maioria não ser detentora de dignidade e a locupletação, o desvio de verbas, a exacerbação das fraudes permeia a massa cinzenta dessa malfadada classe de politiqueiros.

Nós eleitores oferecemos o voto valoroso e depois entramos em conflito por achar que o candidato escolhido não mereceu a nossa confiança. As aves de rapina do Congresso brasileiro estão sobrevoando e marcando os pontos fortes, onde devem atuar. As licitações, a lavagem de dinheiro, o contrabando, o tráfico são as suas presas favoritas. As hienas estão apostas para abocanhar a carniça. Ressalte-se que a carniça tem um sentido diferente para eles. Carniça é sinal de riqueza fácil, dinheiro ganho sem esforço, ganhos com contravenção, enfim o ilícito é geral e anormal. Eis o problema de falta de consciência. O político deve passar por três crivos importantes: de quem recebe? Porque recebe?  E para quem se destina? Se a destinação é sua conta bancária, o sofrimento do brasileiro aumenta, a miséria fomenta as famílias brasileiras. A miséria é o primeiro passo para a violência e a drogadização.


Setenta por cento da população brasileira ganha até três salários mínimos e, uma grande maioria vive abaixo da pobreza, com uma renda mensal de R$ 70 reais. O mais triste e horripilante, sem educação, sem moradia, sem saúde e sem segurança. Nós somos “os sem” com certeza. As águias (Designação comum a várias aves de rapina de grande porte, diurnas, da ordem dos Falconiformes, notáveis pelo seu tamanho, força, figura imponente, agudeza de vista e voo poderoso. Homem de alto engenho ou de grande perspicácia. Pessoa atilada, astuta; espertalhão, devoram tudo e não nos restam nada). Precisamos mudar urgentemente essa psicosfera de sofrimento recheada de lágrimas, de dor e constrangimento. Aqueles que aderiram ao ócio, que preencham seu tempo com coisas úteis. Que o passar do tempo possa burilar a alma de nossos representantes aos olhos de Deus e aos nossos olhos. A sujeira é enorme e uma grande varredura se faz necessária urgentemente. Ah! Se os rios, riachos e cachoeiras do Nordeste brasileiro tivessem a mesma força que tem um - Cachoeira que vem fazendo estragos homéricos na Câmara e no Senado Federal. Se o dinheiro afanado pelos mensaleiros fosse destinado à educação, a moradia e a segurança, a nossa situação seria outra. Se as indenizações milionárias pagas por supostas torturas beneficiassem as famílias pobres brasileiras, o sorriso das crianças seria um constante nesse país.


Se os anões do orçamento e a infinidade de corruptos devolvessem o que afanaram de nossos impostos pagos fossem revertidos em medicamentos, material escolar, em UTIs, em cestas básicas, os céus brasileiros teriam mais brilhos, a tranquilidade voltaria a reinar em nossa pátria, e a população poderia usufruir dessas benesses ao andar mais tranquila pelas ruas e avenidas da cidade, bem como poderiam conversar tranquilamente em suas calçadas. A situação sofrível de nosso povo cessaria e a felicidade, a alegria, o sorriso nos rostos das crianças seria a esperança alcançada por todos. É possível alcançar todas essas nuanças? Claro que sim. Desde que haja honestidade, ética, e o dever moral do político para com a população. Tratar o povo com respeito e dignidade não é favor e sim obrigação. Pense nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE




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