OS MISERÁVEIS
RICOS E OS SOFREDORES POBRES
“Quando
ajudamos aqueles que estão passando por grandes sofrimentos e, a certa altura,
nos sentimos estafados, exaustos e desanimados, é melhor, para o bem de todos,
que nos afastemos e recuperemos as forças. O importante é manter uma
perspectiva de longo prazo.” (Dalai-Lama).
Infelizmente a
política brasileira está infestada de miseráveis ricos e o Brasil, em sua
maioria de sofredores pobres. Não queremos dizer em nossa afirmação que todos
os políticos sejam miseráveis, pois ainda temos políticos honestos para nos
defender. O político pretensioso em véspera de eleição torna-se um ser político
cordial, não entra em desalinho, têm suas diretrizes bem traçadas, mas seu ego
já sabemos como é.
A maioria dos que nos representarem até hoje e que almejam reeleição vivem sobejamente colocando o eleitor na canga, na bancarrota, sem aguilhão, pois a maioria está acumpliciada com sua inseparável e gorda conta bancária. São ególatras, julgam-se eminentes, não vislumbram escolhos e quando reeleitos o planejamento diabólico e o esfacelamento crucial do povo brasileiro, em especial os que tiveram a sorte de nascer na Região Nordeste. Seus discursos são verdadeiras epístolas, cheios de estereótipos sem noção nenhuma a etiologia do sofrimento dos pobres que é maioria no País que nos acolheu como filhos.
A maioria dos que nos representarem até hoje e que almejam reeleição vivem sobejamente colocando o eleitor na canga, na bancarrota, sem aguilhão, pois a maioria está acumpliciada com sua inseparável e gorda conta bancária. São ególatras, julgam-se eminentes, não vislumbram escolhos e quando reeleitos o planejamento diabólico e o esfacelamento crucial do povo brasileiro, em especial os que tiveram a sorte de nascer na Região Nordeste. Seus discursos são verdadeiras epístolas, cheios de estereótipos sem noção nenhuma a etiologia do sofrimento dos pobres que é maioria no País que nos acolheu como filhos.
O paradoxo
talvez seja a sinonímia mais presente na vida política, quando querem se
locupletar não titubeiam metendo as mãos nos cofres públicos sem dó e piedade.
Recentemente assistimos a um vídeo que mostrava o drama dos nordestinos
assolados pela seca cruel, a maior dos últimos 40 anos. O cenário era de
tristeza. Crianças carregando outras crianças e uma vasilha para enchê-la de
água, para saciar a sede e cozinhar a pequena quantidade de arroz e feijão que
tinham em casa.
A seca quando
atinge os estados do Sul a remessa de dinheiro para os sulistas é imediata,
enquanto isso vão enganando os pobres nordestinos com carros pipas. Esse vídeo
me fez lembrar um nome que significa o desaguar de muita água, cachoeira. No
Brasil, cachoeira representa contravenção, desvio de dinheiro, formação de
quadrilha, lavagem de dinheiro, locupletação, proveito próprio, prática de
jogos de azar. Quando a Polícia Federal com permissão judicial vasculha a vida
de corruptos insanos a desculpa parece patológica, pois o psiquismo é
“afetado”- e os envolvidos afirmam ser inocentes e que não roubaram nada.
Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) é apenas uma ação renitente que não julga
ninguém e a força motriz é só ganhar tempo empurrando os processos com a
barriga. Maria Lúcia Victor Barbosa, em sua matéria publicada em 01/06/2012
fala sobre o ex-presidente Lula e o capitão Simone Simonini. “É sabido que a
arte imita a vida e muitas vezes uma obra literária revela mais do que um
tratado. Assim, quem ler O Cemitério de Praga, livro mais recente do notável
escritor e pensador, Umberto Eco, sem dúvida fará um paralelo com o que se
passa na política brasileira em termos de essência, é claro, e não de cenário
histórico com costumes e personagens próprios de uma época”.
Nesta obra Umberto Eco conduz o leitor a uma vertiginosa aventura entre intrigas, calúnias, crimes, traições, conspirações. Destaca-se a sordidez própria das tramas presentes nos jogos do poder, sendo que o personagem principal, capitão Simone Simonini, que conduz o enredo é o velhaco por excelência, o ardiloso falsificador, o traidor que oscila entre facções, o cínico que justifica todos seus atos, o frio calculista, o impiedoso carrasco dos adversários.
Nesta obra Umberto Eco conduz o leitor a uma vertiginosa aventura entre intrigas, calúnias, crimes, traições, conspirações. Destaca-se a sordidez própria das tramas presentes nos jogos do poder, sendo que o personagem principal, capitão Simone Simonini, que conduz o enredo é o velhaco por excelência, o ardiloso falsificador, o traidor que oscila entre facções, o cínico que justifica todos seus atos, o frio calculista, o impiedoso carrasco dos adversários.
Enfim,
Simonini, que tem personalidade dupla é um tremendo mau-caráter, um
inescrupuloso, um corrupto que se vende e serve a quem lhe pagar mais. Estas
características não parecem familiares aos que me leem? Não vem à mente
determinados tipos que transitam com desenvoltura por nossa ribalta política? É
a selva humana em ação onde prevalece como mostrou Maquiavel, “a força do leão
ou a astúcia da raposa”. Os leões e as raposas podres de ricas e as vítimas
pobres miseráveis, que além de ganharem merrecas não tem direito à educação,
moradia, saúde e segurança pública.
Um ex-metalúrgico, sindicalista, consegui chegar à presidência da República, e pasmem a sua riqueza hoje é incalculável e, com ele quase toda a família. Seria Lula o personagem Simonini do escritor Umberto Eco? Tem todo para ser. Continua a escritora: “Naturalmente, nem todos que foram pobres e que tiveram o mérito de ascender na escala social agem desse modo”.
Um ex-metalúrgico, sindicalista, consegui chegar à presidência da República, e pasmem a sua riqueza hoje é incalculável e, com ele quase toda a família. Seria Lula o personagem Simonini do escritor Umberto Eco? Tem todo para ser. Continua a escritora: “Naturalmente, nem todos que foram pobres e que tiveram o mérito de ascender na escala social agem desse modo”.
Exemplo disso,
o ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Lula, contudo, não subiu por
mérito e sim por sorte, sendo sua escola a sindical onde aprendeu tretas e
mutretas dignas do capitão da ficção de Umberto Eco”. Matreiro, Lula é
confundido com gênio da política e sua verborragia cheia de impropriedades
linguísticas, gafes, palavrões, piadas de mau gosto é saudada como
identificação perfeita com o povo. Ele se move pela lei da desforra do que foi
e apesar da arrogância, da fanfarrice, da vaidade desmesurada, no fundo é um
recalcado com complexo de inferioridade que precisa constantemente de
holofotes, aplausos, premiações, títulos, para se sentir bem.
Compara-se a Jesus Cristo, Tiradentes, Juscelino e se gaba de ser o melhor presidente que o mundo conheceu o descobridor do Brasil que antes dele não existia, o salvador dos pobres e oprimidos. Salvador de pobres ele nunca foi, visto que a pobreza aumenta a passos lar sem que nenhuma autoridade de bom senso possa contê-la. As fronteiras que o Brasil faz com os aliados de Lula são verdadeiros paraísos abertos para a entrada de todo tipo de droga que venha da Venezuela, Colômbia e Paraguai. A sua sucessora segue-lhes os passos. Afirmou em alto e bom som que acabará a pobreza no Brasil em quatros anos. Pode Freud?
Compara-se a Jesus Cristo, Tiradentes, Juscelino e se gaba de ser o melhor presidente que o mundo conheceu o descobridor do Brasil que antes dele não existia, o salvador dos pobres e oprimidos. Salvador de pobres ele nunca foi, visto que a pobreza aumenta a passos lar sem que nenhuma autoridade de bom senso possa contê-la. As fronteiras que o Brasil faz com os aliados de Lula são verdadeiros paraísos abertos para a entrada de todo tipo de droga que venha da Venezuela, Colômbia e Paraguai. A sua sucessora segue-lhes os passos. Afirmou em alto e bom som que acabará a pobreza no Brasil em quatros anos. Pode Freud?
A famosa CPI do
Carlinhos Cachoeira tem causado muitas arruaças e a quem diga que na campanha
para presidência da República, Carlinhos teria repassado dinheiro para o comitê
de Dilma. Lula foi pedir ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar
Mendes, para adiar o julgamento dos mensaleiros. Há algum tempo a mídia brasileira
colocou a idéia da diminuição do tamanho do Estado no ar. Em debates que se
sucederam, esqueceu-se da sua função, ou seja, do poder de intervir na economia
e da propriedade das forças de oposição e do governo, levando a Nação a
chegar ao bom termo social e econômico. A imoral “Comissão da Verdade” foi
criada com intuito único de punir os militares das FFAA (Forças Armadas).
Devemos colocar
todos os políticos corruptos no Umbral, para que eles possam pagar por suas
mazelas, suas ganâncias, invejas e o gosto incontrolável pelo dinheiro público.
Vejam a barbaridade: “Corre nos subterrâneos do Congresso que Gilmar teria
viajado à Alemanha na companhia de um amigo íntimo: Demóstenes Torres”. A dupla
teria voado em avião provido por Carlinhos Cachoeira, amigo íntimo do amigo
íntimo de Gilmar. Gilmar confirma o encontro com Lula. Corrobora também o
conteúdo da conversa. “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações
despropositadas do presidente Lula”, disse.
Admite que
esteve com Demóstenes em Berlim. Mas declara que pagou suas despesas e tem como
demonstrar. Na sua versão, o ministro disse a Lula que ele poderia “ir fundo na
CPI.”. Lula manifestou o desejo de empurrar o julgamento do mensalão para
depois das eleições municipais de outubro. Chegou mesmo a dizer, conforme a
reportagem de Veja, que “o Zé Dirceu está desesperado”. José Dirceu, amigo
íntimo de Lula e um dos 38 réus do mensalão, figura no processo como “chefe da
quadrilha”.
O pretendido
adiamento não seria providência trivial. Poderia significar a prescrição de
vários crimes”. A Revista Veja tem feito marcação cerrada em cima de Lula e
afirma: “Hoje a famosa frase que causou tanta indignação na época certamente
não provocaria a mínima repercussão nem atiçaria o brio dos mais aguerridos nacionalistas.
Teríamos de baixar a cabeça- resignados e concordar plenamente com a
afirmativa. As infindáveis “maracutaias” que permeiam pelos corredores
Palacianos, pelas tribunas do Legislativo e Judiciário trazem à baila o
pensamento do imortal Rui Barbosa pronunciado em pleno Senado Federal, quando a
sede deste, era ainda no Rio de Janeiro”.
Os três
poderes, corrompidos nas suas bases, transformaram nossa Nação num enorme
Prostíbulo onde aqueles que detêm o poder político ou econômico determinam os
rumos a seguir mesmo que estes atentem contra o bom-senso, a lei ou a ética.
Tudo acontece sem que a mídia amestrada e subjugada, por interesses meramente
comerciais, se manifeste, sem que a população subornada pelas famigeradas
“bolsas” se levante.
O general de Gaulle teria dito certa época “o Brasil não era um país sério”. Na realidade o autor da frase é o embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Souza Filho. Tem muito sujeira debaixo do tapete da Câmara e do Senado Federal que precisa vir a tona, ainda hoje não se entende a absolvição do senador José Sarney dos processos que pesavam em suas costas. Uma simples decisão do presidente da Comissão de Ética do Senado livrou Sarney de todos os processos em que estava envolvido. Só uma perguntinha para encerrar: Quando os políticos brasileiros irão amenizar o sofrimento de nossos irmãos nordestinos em época de seca? Pense nisso!
O general de Gaulle teria dito certa época “o Brasil não era um país sério”. Na realidade o autor da frase é o embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Souza Filho. Tem muito sujeira debaixo do tapete da Câmara e do Senado Federal que precisa vir a tona, ainda hoje não se entende a absolvição do senador José Sarney dos processos que pesavam em suas costas. Uma simples decisão do presidente da Comissão de Ética do Senado livrou Sarney de todos os processos em que estava envolvido. Só uma perguntinha para encerrar: Quando os políticos brasileiros irão amenizar o sofrimento de nossos irmãos nordestinos em época de seca? Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE-
DA UBT- DA AVSPE- DA ACE E DA AOUVIRCE
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