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ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Saturday, September 26, 2009

INCRIADO OU METAMORFOSEADO!

INCRIADO OU METAMORFOSEADO!

Parece meio estranha esta palavra, mas na realidade ela existe. Com a sinonímia de derivação latina increatu, com a adjetivação do que existe sem ter sido criado; que não teve princípio. Coisa não criada, que não teve começo. Esta significação só pode ser atribuída a um ser, Deus. Na qualidade de Onipresente, Onisciente e Onipotente, Ele está presente em nossos corações, em nossas consciências, em nossas determinações e nas nossas introspecções. A figura de Deus é tão importante que apenas um ser que esteve na Terra teve esse privilégio, seu filho amado Jesus, o Cristo. O grande objeto, o grande interesse, a grande valia, parece-nos, não ser a definição pela forma metafísica, mas pensar se é necessário, para o bem comum de todos os hominais, criados simples e “ignorantes”, e a quem diga animais miseráveis com o dor de pensar, admitir um Deus remunerador e vingador, como mostra o Antigo Testamento na figura de Jeová, que nos sirva a um tempo consolação e freio ou então, rejeitar essa ideia.

Deus é um bem comum para todos nós, e jamais nos abandonará deixando-nos a mercê de nossas calamidades sem esperanças e a nossos crimes sem remorsos. “Deus a inteligência suprema causa primária de todas as coisas”, esta é uma das definições mais corretas para esta grande deidade. “Deu ao hominal o livre-arbítrio (escolha da prática do bem ou do mal), não interfere na vida do homem, criou as duas Leis infalíveis que conhecemos a Lei de Causa e Efeito e a de Ação e reação”. Vocês sabiam que desde Jó até nós, um grande número de homens amaldiçoou a própria existência, por isso, temos, uma necessidade de esperança e consolação. Deus pode tudo, mas jamais irá derrogar suas próprias leis. O trabalho de Deus é grandioso, majestoso e não seria o homem o privilegiado único para que Deus, o Pai Maior estivesse sempre o vigiando. “Filósofo e cientista político inglês, Thomas Hobbes nasceu em Westport, hoje parte de Malmesbury (Cidade a alguns km a nordeste de Bristol e cerca de 140 km a oeste de Londres), no Wiltshire (Condado), em 5 de abril de 1588, e veio a falecer em 4 de dezembro de 1679. Filho de outro Thomas Hobbes, sua infância foi marcada pelo medo da invasão da Inglaterra pelos espanhóis, ao tempo da rainha Elizabete I (1558-1603). Seu pai, clérigo anglicano, vigário de Westport, foi um homem turbulento e desapareceu após uma briga na porta de sua própria igreja, abandonando seus três filhos aos cuidados de seu irmão, que tinha um negócio de fabrico de luvas em Malmesbury. Esse mesmo Hobbes afirma que, se numa república onde não se reconhecessem nenhum Deus, algum cidadão propusesse um, ele o mandaria enforcar.

Muito estranho essa afirmação e pode cheirar a exagero, mas Hobbes entendia aparentemente que se um cidadão quisesse dominar em nome de Deus, um bonachão, um charlatão poderia se tornar um tirano. O ser humano quando pratica o mal usa o lado mais cruel da balança, mostra a sua fraqueza, sua ira, perversidade e sua miséria, e depois sai à procura de um azimute, de um ponto fixo para reabilitar ou garantir sua moral, além do apoio que os garante e sustente das mazelas, nas dificuldades, nas ações deleterianas, na insensatez e nos horrores da vida. Hobbes aos quatro anos foi colocado na escola da igreja de Westport, depois em uma escola privada e finalmente, aos 15 anos, no Magdalen Hall da Universidade de Oxford, onde consagrou a maior parte do tempo a ler livros de viagem e estudar cartas e mapas, e onde se formou em 1608, já ao tempo de Jaime I (1603-1625).

Thomas Hobbes é outro filósofo cuja vida está vinculada à monarquia inglesa; não menos que a Bacon, a política e as intrigas da Corte afetaram sua existência e, sem dúvida, também seu pensamento filosófico. Essas conotações foram anexadas para mostrar o pensamento e atitude de alguns filósofos. A religião, diz: Produziu Um número sem conta de crimes pela superstição que reina e alvorece em nosso Orbe. Este fato insano do passado é a mais cruel inimiga da adoração pura que se deve ao ser supremo. E de se detestar estes atos violentos praticados na inquisição, visto que o poder era supremo e quem discordasse de algum preceito da igreja era punido e condenado.

Dizem os grandes religiosos que fizeram a história de que um sacerdote tolo provoca desprezo, um bom, meigo, caridoso, tolerante, sem superstições, é um homem que deve ser amado e respeitado. O que é sentir Deus? Pouca gente saberia avaliar e responder com firmeza essa indagação. Na Inglaterra para se tornar o preceptor de outro William Cavendish, filho do primeiro discípulo. Rubem Queiroz Cobra, conta com todos os detalhes a vida de Hobbes. Durante uma terceira viagem ao continente, com o jovem Cavendish, de 1634 a 1637, ele encontrou-se com Marin Mersenne, um reputado matemático e teólogo e, em 1636, com Galileu e René Descartes, cuja ciência e filosofia o impressionaram. Hobbes recorda em sua autobiografia que por esta ocasião, numa roda de intelectuais, alguém perguntou "O que é o sentido"?

E ninguém soube responder. A pergunta sobre o sentido ficou sem resposta imaginem o que seria sentir Deus. Uma sentença, uma frase que nos chamou a atenção e estamos a inseri-la aqui em nossa matéria. “Temes o abuso, todos tememos. Vamos unir-se para preveni-lo, mas não condenemos o uso quando for útil a sociedade, quando não for pervertido pelo fanatismo ou pela maldade fraudulenta”. Muitas definições sobre Deus chegam até ser poéticas, e nada objetivas. “A definição mais básica de Deus para os cristãos não tem nada a ver com "válvulas de escape", "justificativas" ou "tudo". Até onde nós conhecemos o cristianismo, Deus é: "Entidade metafísica, onipotente, onipresente e onisciente, responsável pela criação do universo e de tudo que nele existe, incluindo elementos físicos e conceitos abstratos" Agora, discutir se essa entidade existe, se os atributos dela são esses mesmo, se é usado assim ou assado, se é uma invenção humana... Isso tudo não é definição, é discorrer, fazer juízos de valor, testar hipóteses, etc. Existem frases que foram atribuídas a Deus: “Se for para aceitar a existência de Deus, eu prefiro pensar que Ele fez os átomos, criou as leis e jogou no vácuo.

Porque esses elementos tendem a criar vida por si mesmo. (Paulo Yong). As definições sobre Deus são as mais variadas possíveis assim como: “Deus palavra derivada do latim deus, que significa o princípio supremo considerado pelas religiões como superior à natureza. Ser infinito, perfeito, criador do Universo. Conotações que muitas vezes varia de religião para religião. Em algumas religiões Deus tem até nome próprio como na religião Judaica, onde Deus foi nominado pelo clã de Abraão, de Jeová, Iavé e Javé. Nas religiões politeístas, divindade de personificação masculina, superior aos homens, e à qual se atribui influência especial, benéfica ou maléfica, nos destinos do Universo.

Objeto de um culto ou de um desejo ardente, que se antepõe a todos os demais desejos ou afetos. Na filosofia o princípio supremo de explicação da existência, da ordem e da razão universais, e garantia dos valores morais. Deus louvado. Expressão com que se dão graças por um acontecimento, uma circunstância feliz. O Deus e à ventura, Santo Deus, Tementes a Deus. Achamos a palavra temente muito forte e inapropriada para falarmos de Deus. Seria mais dócil dizermos nós não tememos a Deus e sim amamo-lo. Aqueles que não acreditam em Deus são chamados de ateus. O ateu de gabinete é quase sempre um filósofo tranquilo, o fanático é sempre turbulento, mas o ateu da corte, o príncipe da corte poderia ser o flagelo do gênero humano. Já o agnóstico segundo Thomas Henry Huxley (1825-1895), naturalista inglês, posição metodológica que só admite os conhecimentos adquiridos pela razão e evita qualquer conclusão não demonstrada. Atitude que considera inúteis as discussões sobre questões metafísicas, já que estas tratam de realidades incognoscíveis. Doutrina, ou atitude, que admite uma ordem de realidade que é incognoscível (Que não pode ser conhecido). Vem do inglês agnosticism. Já o gnóstico vem do grego Gnds tikós, L, ón, e é 'relativo ao conhecimento'; 'relativo a certa ciência ou a um de seus ramos'; 'próprio do conhecimento': etognóstico, geognóstico. Nessas nuanças nos lembramos da figura exponencial que foi Voltaire. Como os estimados amigos classificariam Deus? Pensem nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR-CE

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