O
DESCONTROLE DA VIOLÊNCIA NO BRASIL
“Não adianta
pensar que tem lutado inutilmente e que o melhor é protestar, reclamar, abrir a
boca no mundo para que os benefícios apareçam. Coragem! Se você reforçar o
pensamento, ter novas ideias, novo alento e mais otimismo, os benefícios
aparecem, sem risco de falhar.” (Lourival Lopes).
Afirmam os estudiosos que a família é
considerada a célula-mater de toda a sociedade: O lar é o sagrado vértice onde
o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável. O pátrio
poder que antes era de responsabilidade do homem, hoje pertence ao casal, que
exerce essa atividade sublime sobre seus filhos. A família é uma locomotiva bem
estruturada, que caminha suavemente sobre os trilhos da dignidade, no entanto,
se essa máquina descarrilar o desastre será total. Hoje vemos com tristeza
muitas famílias fora dos trilhos, isto é, descarriladas. O desentendimento faz
parte do ciclo de negatividade e contribui com todas as ferramentas para a
desestruturação familiar.
Uma família perturbada socialmente será o
caminho mais curto para imantação da violência. O antídoto para combater a
violência, ainda é a educação de qualidade. Índices de criminalidade disparam
em todo o País, e os governos admitem clima de insegurança. Nós não diríamos
clima de insegurança, mas falta de competência política para sanar e exterminar
essa chaga que consome as famílias brasileiras. Número de assassinatos, roubos,
furtos, assaltos, sequestros, arrastões de diversos matizes subiram
assustadoramente no primeiro semestre de 2012.
As famílias precisam mais de interação e
começar na intimidade do templo doméstico a exemplificação dos princípios que
esposa, com sinceridade e firmeza, uniformizando o próprio procedimento, dentro
e fora dele. A humildade constrói para a vida. Se não conseguimos educar as
crianças temos que mudar urgentemente o “Modus Operandi”, para que os
pequeninos não se prostituam não se insiram no ciclo das drogas, e fiquem longe
do álcool. O governo deve cumprir o seu papel sem estardalhaço, sem muita
publicidade, pois a obrigação deve ser auferida com amor. Essa responsabilidade
não é esmola distribuída, mas compromisso assumido perante a população.
O Serviço Social do Estado deveria planejar
um cadastro das famílias que não exercem fiscalização sobre seus filhos,
principalmente as que deixam ao bel prazer da universidade das ruas e avenidas,
onde eles convivem com o ócio destruidor que no final das contas se tornará um
problema de saúde pública. É hora também de educar as famílias mais carentes e
ensiná-las uma atividade prazerosa e de utilidade. Nem tudo está perdido
enquanto existe esperança, mas antes de tudo é preciso boa vontade. Sempre que
possível devemos converter o santuário familiar em dispensário de socorro ao
menos feliz, pela aplicação daquilo que seja menos necessário a mantença
doméstica. Nem tudo está perdido,
enquanto restam esperanças. Pense nisso!
ANTONIO
PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA
ALOMERCE.
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