UM CARNAVAL
SEM FIM NA POLÍTICA BRASILEIRA
“Acerta na vida. Assim como numa ligação
telefônica é preciso discar os números certos, é preciso na vida discar
corretamente os números do bem-estar material e espiritual. Assim, para discar
o número do progresso, use a esperança: para o da saúde, veja-se estão na
cabeça aos pés; para o do bem-estar interior, ame a Deus e ao próximo como a si
mesmo. Se discar os números errados, ou seja, usar de pessimismo e maldades, a
sua ligação cai na central das infelicidades, e tudo fica ruim”.
Não há quem apologizes a situação em que se
encontra a política brasileira. O desculpismo nunca esteve em alta como agora.
Enodoada, manchada, por atos escandalosos, epicentrando na situação caótica em
que se encontra a sociedade brasileira. Muitas medidas jurídicas foram tomadas,
no entanto, o ecrã parece permanecer intacto sem que os punidos cumpram o que
foi determinado pela mais alta corte brasileira. Existem conflitos entre a
Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal. Intransigência que prejudica
o laborioso serviço prestado pela corte maior e, a mansuetude vira tormenta, e
os paradoxos brilham para todo mundo ver.
Não fique calado, profira suas críticas, pois
o direito é inalienável para os cidadãos que cumprem seus deveres e pagam seus
impostos com regularidade. A política e os políticos precisam de uma grande
reciclagem, visto que muitos neófitos estão ocupando cadeiras, tanto na Câmara
e no Senado Federal. Uma coisa todos nós devemos fazer... Muitas atitudes devem
ser esclarecidas... Para que os políticos brasileiros não se sintam como
doninhos do País. Aqueles que “defendem” o povo deveriam realizar uma
expurgativa análise com vetor voltado para o laborioso dever de servir bem. Ao
término das disputas políticas, os vitoriosos se transformam em deuses e, a
intransigência se torna ponto forte levando a uma disputa ferrenha por cargos e
união com os partidos que estão em alta.
Te Ron’da (vigia, rodeia) população
brasileira, a situação é drástica, a fome, a miséria, a violência são sementes
da corrupção que brotou no Brasil nos últimos vinte anos. Os pseudos
representantes do povo, na realidade são em sua maioria verdadeiros corruptos,
sonegadores de impostos e vampirizadores da sociedade brasileira. Se nós
estamos enganados que os detratores afiram suas desculpas, para que os
eleitores possam rever suas condutas. Analisar o que há de bom e de ruim é
essencial.
Quando não afiras a informação que te chega
pela boca preconceituosa de outrem e, com base nela, acredites, julgues e
condenes... Quando te chegue à oportunidade do diálogo esclarecedor e, sem que
lhe permitas a complementação, impaciente interrompas o interlocutor;... Quando
a confissão sincera te chegue para análise e, ao invés, profiras comentário
irônico, preconceituoso;... Quando, entendendo-te mal atendido, mal atendas;...
A corrida pelo poder virou guerra infernal, onde o mais forte sempre se
aproveitará dos mais fracos. Não vamos nos ruborizar diante das insanas decisões
políticas praticadas por políticos desonestos e sem compromisso com o povo.
Uma reportagem nos chamou a atenção e nos
deixou de orelha em pé. É carnaval na Renanlândia. Recondução de Renan
Calheiros à presidência do senado, mesmo debaixo de denúncias, a representação da
vitória do atraso. Eleição foi comemorada com rojões em seu berço político
segundo nos informa o jornalista Sérgio Pardellas. O inevitável com apoio do PT
(Partido dos Trabalhadores), Renan voltou à presidência do Senado, seis anos
depois de deixar o posto pela porta dos fundos. Em 2010, ano eleitoral, a casa
da família de Renan, pertencente à matriarca Ivanilda, foi usada para cabalar
votos em trocas de favores e ajuda material.
Na década de 90, Renan liderou a bancada de
Collor na Câmara. Quando o ex-presidente caiu em desgraça, Renan virou a casaca
e passou a apoiar o impeachment. Resultado foi premiado com uma estatal no
governo Itamar. Em 2007, o alagoano deixou a presidência do Senado acusado de
pagar pensão a sua ex-amante Mônica Veloso com dinheiro de um lobista. A
Procuradoria da República apresentou denúncia ao STF. Durante o recesso
parlamentar deste ano, Renan reuniu prefeitos e parlamentares em seu quartel General
(QG) de articulações políticas, a casa de praia, no município de Barra Miguel.
De lá, costurou os últimos apoios para a eleição do senado. Na última eleição,
a casa da família de Renan Calheiros em Murici se transformou em palco do
clientelismo. No reino da Renanlândia – no apartamento de Renan em Maceió, o
senador e a peleja e os amigos, além da família na localidade de Murici uma
mansão em Barra de São Miguel. As risadas são comuns durante um almoço no Hotel
Ponta Verde, um dos redutos de Renan em Alagoas.
“Normalmente o senador presidente do Senado
Federal não tem vida social. Sua vida social é a política. Seu lazer é visitar
prefeitos e fazer política nos municípios do sertão ao litoral sul, nos finais
de semana. Essa é a receita do sucesso que fez com que Renan ganhasse
popularidade em Murici e aqui em Alagoas”. Apesar dessas visitas não denotamos nenhum
progresso no interland nordestino que não têm infraestrutura e nem condições sociais
para manter a população feliz. Se o
político não é bem aceito na sua cidade é melhor que ele nunca pense em ser
político. Visitar as suas bases políticas é artimanha de qualquer político. É
nesse écrã que mora o perigo e as alianças normalmente são viés para benefícios
que a política proporciona. Vamos esperar ou aguardar mais uma novela cujo
final todos os brasileiros já sabem. Aqui não se pratica política, pois a
politicagem está presente nas duas casas parlamentares.
Já estamos cansados de desmandos políticos e
de impunidade, aliada a imunidade. O Brasil só reverterá esse “teatro cruel” se
a reeleição for excluída do meio político brasileiro. Pode-se até aumentar o
prazo de 4 para 5 anos, mas reeleição jamais. Muitos criticam os governos
militares, mas nesse período a reeleição não esteve presente. Saindo do ciclo
de Renan Calheiros adentramos as armadilhas de Eduardo Cunha, que como
candidato a líder do PMDB teria manobrado para transformar o Banco Nacional em
credor da União, o que geraria um rombo de 33 bilhões nos cofres públicos. Por
duas vezes, a presidenta Dilma Rousseff vetou os artigos das MPs ( Medidas
provisórias) para impedir a operação. (Fonte: Revista “Isto É”) de 06/02/013 –
nº. 2255. A artimanha: Eduardo Cunha tentou o Banco Nacional apresentando
emendas de contrabando de Medidas Provisórias.
Não há quem suporte a politicagem reinante no
Brasil, pois quase 100% das medidas tomadas por políticos são no sentido ou
estão direcionadas para a locupletação, isto é, benefício próprio. Nas razões
do veto, a presidenta afirmou que aquela emenda atropelava o procedimento de
securitização dos créditos de FCVS, indispensável para torná-los “líquidos,
certos e exigíveis”. E alertava sobre o dano aos cofres públicos. Senhores
políticos mais respeito com o erário público, pois lá está depositado nosso
minguado dinheiro dos impostos diabólicos que pagamos e, que no momento só
estão engordando as contas particulares de políticos corruptos e desonestos.
A serviço do interesse “Do Nacional” – As
gestões de Eduardo Cunha para beneficiar a instituição bancária falida em 1995.
Vejam o cronograma das artimanhas usadas para beneficiar um banco falido por
incompetência direcional. No mês de dezembro de 2009, Cunha inseriu na MP 472
artigo que garantia aos bancos liquidados quitarem os débitos com a União com
desconto de até 45%. A dívida do Nacional cairia de R$ 33,3 bilhões para 24, 8
bilhões. Ao longo de 2010, o deputado passou a pressionar que a AGU aprovasse
portaria que permitisse a quitação com créditos liquidáveis (FCVS),
considerados “podres” no mercado financeiro.
Esses títulos considerados “podres” colocados
no mercado, causou uma grande crise econômica no mercado mundial. Cunha teve ao
menos três audiências com o ministro Inácio Adams. Numa delas levou a tiracolo
o ex-presidente Marcos Catão de Magalhães Pinto. E chegou a entregar uma minuta
de portaria para que Adams assinasse. Incansável, um ano depois o parlamentar
usou do mesmo expediente para tentar na canetada liberar o Nacional da
exigência de regularidade fiscal para iniciar a securitização dos FCVS. Dilma
novamente bloqueou a iniciativa. Diante das negativas da AGU, do Banco Central
e da Fazenda, Cunha usou outra MP (561/2012) para tentar alterar a lei e
validar os FCVS.
O artigo vetado por Dilma após alerta dos
assessores foi bastante oportuno. A Lei 10.150/00 exige o cumprimento de dois requisitos
básicos, quais sejam: o contrato de financiamento ter sido assinado até
Dezembro de 1.987, e que contenha a cobertura do Fundo de Compensação das
Variações Salariais – FCVS. Essa é sinonímia da sigla FCVS. O que mais nos
deixa preocupados é a insistência de políticos que querem de todas as maneiras mamar
nas tetas do governo. Na verdade, todos nós vivemos sonhando acordados,
pensando em como vamos satisfazer as nossas vontades de bem-estar, saúde,
felicidade e sucesso pessoal. Mas em todos conseguimos ser felizes e ter
sucesso. A felicidade como já explicamos depende basicamente de nós mesmos, mas
outras pessoas podem influenciar negativamente em nossas vidas, essas pessoas
são as que elegemos no período eleitoral. Sugar, arruinar as nossas vidas é a
pretensão deles. São verdadeiros sanguessugas e vampirizadores. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA
AVSPE- DO PORTAL CEN- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.
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